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Antigo defesa do Sporting - atuou nos leões em 2017/18 -, o italiano Cristiano Piccini pendurou as chuteiras aos 32 anos. Um final precoce para uma carreira que o levou à seleção absoluta italiana, mas que teve também momentos negativos, como aqueles que levaram, precisamente, à decisão de retirar-se do futebol profissional.
Numa longa carta, enviada ao 'pequeno Cristiano', Piccini fala de forma muito sentida sobre esses pontos menos positivos, nomeadamente a lesão no joelho direito que, diz, o levou a conhecer o inferno.
Na publicação, Piccini anexou duas fotos da passagem pelo Sporting, clube pelo qual jogou em 40 partidas, com 2 assistências. Na época passada jogou nos suíços do Yverdon, clube pelo qual disputou 5 jogos.
Leia a sentida mensagem na íntegra:
"Caro Cristiano, Escrevo-te de longe. De um tempo que tu, agora, nem consegues imaginar. Escrevo-te de balneários que sabem a glória e a lágrimas, de estádios cheios que te fizeram as pernas tremer e de quartos de hotel onde te sentiste mais sozinho do que nunca.
Sou o teu eu de hoje. E tenho muitas coisas para te dizer.
Lembraste quando chutavas contra a parede, no campo atrás de casa, convencido de que bastava sonhar alto para chegares longe? Não tinhas nada, a não ser uma bola e um coração que batia por futebol. Não sabias o quão difícil seria. E mesmo assim nunca desististe. Bravo.
Queria dizer-te que conseguiste.
Vestiste as camisolas que em criança só vias na televisão. Viajaste pelo mundo. Aprendeste cinco línguas. Viveste em cidades que nem sabias pronunciar. E sim, realizaste o teu maior sonho: vestir a camisola da seleção nacional.
Mas nem tudo foi glória. Houve o lado que não te contaram. Aquele que não vês nos sonhos de uma criança.
Partirás. Literalmente. O teu joelho direito far-te-á conhecer o inferno. Estarás a um passo de desistir de tudo. Verás colegas a passar à tua frente, contratos a desaparecer, portas a fechar-se.
Mas sabes que mais? Vais-te levantar. Sempre.
Aprenderás que o futebol não é só dribles e aplausos. É também depressão, solidão, malas sempre prontas. É ser um número para quem te paga e um símbolo para quem te ama.
Mas acima de tudo, aprenderás que a vida é muito mais do que uma carreira. Descobrirás o amor verdadeiro. Vais ser pai de duas crianças que te olharão como tu olhavas para os teus ídolos. E entenderás que o maior sucesso não é um troféu, mas voltar para casa à noite e sentir que, apesar de tudo, és o herói deles.
Hoje já não és o miúdo que se achava invencível. És um homem. Tens cicatrizes, sim. Mas são elas que te tornam real. São elas que contam a tua história.
E se posso dizer-te apenas uma coisa, meu pequeno, é esta:
Nunca pares de acreditar. Mesmo quando te dizem que acabou. Mesmo quando te sentes perdido.
Porque cada vez que caíste, foi apenas para aprenderes a levantar-te mais forte.
Gosto de ti.
Com orgulho, Cristiano."
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