Ronaldo de 2008 muito longe da atual máquina goleadora

Ronaldo de 2008 a milhas do atual
• Foto: EPA

A atribuição da Bola de Ouro já mexe com os corações dos adeptos. A seis dias do fecho das votações, os vários candidatos esgrimem os últimos argumentos, ao mesmo tempo que companheiros e dirigentes fazem igualmente o seu “jogo”, como forma de influenciar a decisão final. Sendo a eleição fortemente decidida pelo factor “simpatia” – as amizades não podem ser desvalorizadas no processo de escolha -, a questão do rendimento é, obviamente, também muito importante. E, aí, o caso de Cristiano Ronaldo reúne algumas especifidades.

Vencedor em 2008, o capitão da Seleção Nacional não mais ganhou desde aí, embora só em 2010 tenha falhado o pódio. No entanto, o ano em que foi distinguido terá sido um dos “piores” desde então [ver quadros], se analisado somente o desempenho individual (35 golos em 58 jogos). Contudo, as conquistas da Premier League, Liga dos Campeões e Mundial de Clubes, pese um desempenho pouco vistoso no Euro’2008, decidiram a seu favor.

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Uma situação bastante parecida à de Franck Ribéry… este ano. O francês segue com números "normais" - 47 jogos e 20 golos – mas foi a figura de um Bayern Munique que conquistou quase tudo. No entanto, há um detalhe que não deve ser descurado na eleição de 2013. É que Ribéry conta com um adversário (Ronaldo) com um desempenho individual extraordinário, algo com que CR7 não se deparou em 2008. Isto porque tanto Messi como Fernando Torres marcaram menos golos e conquistaram menos títulos, deixando o caminho aberto para o português. Agora, com a estrela do Bayern, a situação é diferente…

Dúvidas

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A eleição de 2009 praticamente não ofereceu dúvidas, dado o excelente rendimento de Messi e o facto de o Barcelona ter levado para casa seis títulos, algo inédito. Em 2010, o argentino voltou a vencer o campeonato e elevou ainda mais o seu desempenho, chegando aos 60 golos num ano.

Contudo, em 2011, os rendimentos de Messi e Ronaldo praticamente equipararam-se. O jogador do Barcelona anotou 59 golos em 70 jogos, ao passo que o avançado do Real Madrid chegou aos 60 em 61 partidas. À luz de uma avaliação feita com base nas prestações individuais e coletivas (deixando de lado a influência das simpatias, portanto), a distinção de Messi basear-se-ia no facto de o Barça ter arrecadado cinco troféus, contra apenas uma Taça do Rei por parte dos merengues.

Em 2012, a situação inverteu-se mas apenas ligeiramente. Desta feita, Ronaldo conquistou o campeonato e a supertaça espanhola (faltando contudo as competições europeias), com Messi a ficar-se pela Taça do Rei. Só que o argentino logrou bater o recorde de golos num ano, com 90, e acabou por “abafar” o facto de CR7 ter levado vantagem na questão dos títulos coletivos, embora não de forma tão evidente quanto Messi no ano anterior.

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FINALISTAS DO FIFA WORLD PLAYER/BOLA DE OURO

2008


2009

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2010

*Não fez parte do pódio nesse ano

2011

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2012

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