Mourinho: «Não me vou dar ao trabalho de dedicar este título a quem está aziado»

Português mostrou-se incomodado com quem o criticou sem especificar os nomes

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José Mourinho pensou não falar à Sport TV mas acabou por fazê-lo, não querendo entrar em querelas em relação a quem "lhe dá pau grosso", sem especificar o alvo. O técnico português que alcançou a glória europeia pela Roma reiterou para quem dedica a Liga Conferência.

"Dedico a todos aqueles que me amam. Obviamente, a minha família e os meus amigos, os romanistas e outros adeptos de outros clubes por onde passei que tiveram carinho por mim. Não me vou dar ao trabalho de dedicar este título a quem está aziado. Quem está, problema deles. Estou de velho demais para desejar coisas más a quem me deseja coisas más. Estou com os meus e agora vou de férias", vincou o técnico romano.

O ‘Special One’ não sabe também se este é o primeiro de vários títulos na Roma. "Não sei, honestamente. Tenho donos fantásticos pela honestidade. Tenho um diretor desportivo fantástico que não é, o Tiago, é companheiro de cada dia de trabalho. Aqui não há mentiras, ninguém veio ao engano. Sabíamos o projeto desta época. Vamos ver o que é possível na segunda. Gostava de lutar pelo título mas não acredito que seja possível. Tem de ser a pouco e pouco. Não podemos fazer contratações do outro Mundo. Podemos fazer contratações como a do Rui Patrício. Fez 54 jogos e num momento difícil do jogo deu-nos a vitória", afirmou Mourinho.

A dificuldade em ganhar na Roma

"Há clubes que são feitos para se ganhar. Quando se ganha, é uma consequência quase natural dos percursos, história e investimentos. Há outros clubes em que é mais difícil e ganhar tem um sabor especial. Desde que cheguei a Roma que senti uns adeptos absolutamente incríveis, mas sem alegria, para quem ganhar um jogo à Lazio era a alegria de uma época, para quem fazer um bom jogo contra um dos grandes italianos era fazer a época. Era difícil mas conseguimos. Fizemos 55 jogos e o Rui Patrício fez 54. É um plantel curto e com limitações, fizemos da amizade a grande arma. Chegámos aqui com 15 jogos às quintas-feiras que têm um impacto negativo nos jogos de domingo. Aqui estamos com esta vitória que sinto mais pela Roma do que por mim próprio. É verdade que quando tenho tempo para pensar são coisas importantes: ganhei as competições europeias todas, ganhei títulos em três décadas distintas o que demonstra o quão velho eu sou. Fiz muita e muita gente feliz."

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Por Flávio Miguel Silva
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