Apuramento para a Champions via coeficiente novamente em cima da mesa, dizem ingleses

ECA pressiona UEFA e Ceferin para manterem aquilo que foi inicialmente anunciado no ano passado

• Foto: EPA

O jornal inglês 'The Guardian' adianta este domingo que a Associação de Clubes Europeus (ECA) estará a pressionar a UEFA e Aleksander Ceferin para manterem a proposta aprovada há cerca de um ano pelo Comité Executivo do organismo, no qual estava previsto que duas das 36 vagas do novo formato de Champions (a entrar em vigor em 2024/25) fossem atribuídas com base no ranking UEFA dos últimos cinco anos. Esta possibilidade, refira-se, está apenas em aberto para equipas que tenham conseguido, na pior das hipóteses, o apuramento para qualquer uma das outras provas europeias, ou seja, Liga Europa ou Conference League.

Em causa estão essencialmente as declarações de Ceferin este mês, quando durante uma cimeira organizada pelo Financial Times relativa à gestão no futebol assumiu que essa mudança ainda não estava totalmente definida, mas que em princípio teria como propósito atribuir "mais lugares para ligas de países mais pequenos", ao invés daquilo que se esperaria por parte da ECA, com a atribuição para emblemas históricos de campeonatos, em teoria, mais fortes.

Essas palavras não parecem ter caído bem na associação de clubes, que estará a trabalhar numa proposta, elaborada no âmbito do Comité de Competições de Clubes, para apresentar esta semana durante a Assembleia Geral da UEFA, a realizar em Viena. Na prática a proposta recupera a ideia inicial aprovada pela UEFA em abril do ano passado, tentando que a mudança de formato de qualificação contemple a totalidade das equipas e não apenas aquelas que são de campeonatos de menor dimensão, como Ceferin indicou.

Qualquer que seja a opção tomada pela UEFA nunca agradará a todos, já que se a ECA é favorável à introdução da medida original, esse formato não agradará aos campeonatos de países mais baixos, que se veriam sempre ultrapassados pelas equipas de campeonatos de maior dimensão. Mas há também vozes que se levantam na Premier League, visto haver clubes que não estão de acordo com esta possível mudança, por entenderem que cria uma certa desigualdade no seio do próprio campeonato.

Por Record
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