Benfica-Inter Milão visto à lupa: castigo máximo

Derrota justa, mas resultado demasiado penalizador

• Foto: Reuters

A etapa inicial desenhou-se por linhas expectantes. O Benfica sentiu arduidades para ser incisivo nas ações de pressão alta. Isto porque o Inter sentiu-se cómodo a arrogar construções desde trás, até pela fiabilidade do guardião Onana, superando as zonas de pressão com variações de corredor no meio-campo defensivo ou com uma construção mais longa ao encontro de Dzeko e de Lautaro. O que admitia que os nerazzurri se instalassem com bola num registo pausado no meio-campo ofensivo, obrigando os encarnados a baixarem linhas e a reorganizarem-se num 4x4x2 compacto. Com bola, as águias também manifestaram mais cautelas. Se, instaladas no meio-campo ofensivo, procuraram o tradicional desdobramento em 3x1x5x1 [1], ante um Inter organizado em 5x3x2 [1,2], a opção, na primeira fase de construção, passou por um posicionamento mais baixo do que o habitual dos laterais [2], de forma a aportar mais segurança nas ligações e a não deixar a equipa demasiada aberta, o que conduziu à busca de passes mais longos.

Por Rui Malheiro
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