"Se forem reunidas provas suficientes da sua implicação no incidente, o clube interditará os adeptos em causa de forma vitalícia", alertou o clube...
O Chelsea anunciou esta quinta-feira a interdição temporária a três adeptos do clube de assistirem a jogos de futebol no seu estádio, suspeitos de atos racistas no metro de Paris, à margem do jogo contra o Paris Saint-Germain.
"Se forem reunidas provas suficientes da sua implicação no incidente, o clube interditará os adeptos em causa de forma vitalícia", alertou o clube em que José Mourinho é treinador, no seu `site´ na Internet, dois dias após a divulgação de um vídeo em que adeptos do Chelsea surgem a impedir um cidadão francês de entrar na carruagem de metro em que seguiam.
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No vídeo captado na estação de metro e divulgado na internet pode ouvir-se por parte dos adeptos dos londrinos: "somos racistas e é assim que gostamos de ser".
Os três adeptos já não poderão assistir ao jogo de sábado da `Premier League´ com o Burnley, em Stamford Bridge.
"Tem-nos chegado muita informação em resposta ao nosso apelo e estamos agradecidos aos muitos apoiantes do Chelsea que nos ajudaram (...) As nossas investigações prosseguem", informou o clube.
O comportamento dos adeptos do Chelsea foi condenado pelo primeiro-ministro britânico David Cameron e pelo presidente da FIFA, Joseph Blatter, enquanto o primeiro jogador negro do clube, Paul Canoville, manifestou-se "envergonhado" com o incidente.
O homem impedido de entrar no metro de Paris e agredido verbalmente por adeptos do Chelsea, na terça-feira, apresentou uma denúncia em relação aos factos.
De acordo com o jornal Le Parisien, o homem, de nome Souleymane, de nacionalidade francesa e mauritana, nascido há 33 anos em Paris, foi insultado, com comentários racistas, e impedido de entrar na carruagem quando regressava do trabalho.
"Percebi que estavam a meter-se comigo devido à cor da minha pele", disse Souleymane, indicando que percebeu a atitude dos adeptos, embora não entenda inglês, e que mais tarde percebeu a dimensão dos incidentes.
Um facto que lhe deu coragem para apresentar uma queixa e contactar associações que combatem o racismo.
"Há que encontrar estas pessoas, estes adeptos ingleses, castigá-los e prendê-los. O que sucedeu não pode permanecer impune", acrescentou Souleymane ao Le Parisien.
O incidente levou a procuradoria de Paris a abrir um inquérito por "violência voluntária com base na raça num meio de transporte público".
O Paris Saint-Germain, que empatou com o Chelsea no jogo da primeira mão dos oitavos de final da 'Champions' (1-1), aliou-se ao clube inglês na condenação dos atos.
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