Na pré-eliminatória da (então) Taça dos Campeões Europeus 1958/59, a Juventus viajou até à Áustria para aí defrontar o Wiener SC. A derrota final (0-7) era até ontem recordada pelos “bianconeri” com um sentimento confrangedor, mais pesado desaire europeu da história do emblema de Turim. Ontem, a imparável Juve, misto de titulares e segundas escolhas, vingou a vergonha austríaca, assegurando o primeiro posto no agrupamento, a expensas do Bayern. Por seu turno, o Rapid Viena, que na “Champions” 96/97, no terreno da... Juventus, iniciara uma série de oito derrotas consecutivas na prova, somou agora o nono desaire consecutivo, não conquistando um ponto na prova desde o empate 1-1, também em 96/97, na recepção... à “Vecchia Signora”.

Del Piero, bandeira da Juve, alcançou, por seu turno, dois... lugares na história: foi ele o autor do golo 300 na prova máxima do futebol europeu, graças ao primeiro tento apontado – dedicado ao colega francês Thuram, que cumpriu o 100.º encontro em competições europeias; com o segundo, somou 182 golos pela Juve, igualando o lendário Giampiero Boniperti como melhor marcador da história “bianconera”.

O reverso da festa

Entretanto, um golo de Portillo – emprestado pelo Real Madrid – selou o empate do remodelado FC Bruges (seis alterações relativamente ao último jogo no campeonato) na recepção ao Bayern e subsequente apuramento para a Taça UEFA, revés para uns bávaros que, no jogo da 1.ª volta, celebravam o primeiro triunfo no seu novíssimo recinto, a Arena de Munique. Para a história fica o terceiro empate 1-1 consecutivo do Bayern em terras belgas, a somar a duas anteriores derrotas, e uma solitária vitória, na Taça UEFA 1966/67 (3-1), face ao Standard Liège.