O Inter de Milão justificou, sem dúvida, a passagem aos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Para essa situação muito contribuiu a acção de Adriano – um predestinado. A equipa italiana marcou pontos de qualidade quando o brasileiro respondeu à chamada, e respondeu sempre nos momentos certos e com a precisão de um relógio suíço. Adriano fez os golos (todos com o pé esquerdo) que liquidaram o campeão europeu. Foi muito jogo para um homem só... Restou ao campeão europeu a consolação de ter andado nalguns momentos de cabeça erguida.
O FC Porto estranhou a alteração táctica mas não foi por isso que perdeu. Deu a réplica possível, mas cometeu erros imperdoáveis a este nível. A equipa mostrou, em alguns períodos, vocação para jogar – quando o Inter deixou e só deixou nos últimos 25’ da primeira parte e nos primeiros 15’ da segunda – e desejo para dar a volta à situação. Mas com um adversário tão sólido, tão bem organizado e ainda melhor estruturado pela frente, era difícil fazer melhor. Mas não só. À equipa portuguesa faltou, quase sempre, o talento dos seus melhores jogadores. Diego esteve apagadíssimo, Maniche não conseguiu pôr ordem e critério na saída para o ataque, e Costinha falhou muitos passes sempre que o FC Porto entrava no meio--campo adversário. Era necessário levar a bola para a frente, mas este trio comprometeu a missão.
Tranquilidade
O Inter entrou a ganhar – grande disparate de Diego muito bem aproveitado por Adriano – reforçando, assim, a sua vantagem na eliminatória. Essa situação permitiu aos italianos encararem o jogo com reforçada tranquilidade, e contribuiu sobretudo para a sua equipa fazer aquilo que tanto gosta – defender com firmeza e sair com rapidez para o contra-ataque. Um período que só se esgotou a meia hora do fim do jogo, quando os locais (grande depósito de reserva) reforçaram o ritmo e renovaram a velocidade, aproveitando os espaços que forçosamente o campeão europeu lhes concedeu. A perder por 1-0, e com a eliminatória ainda em aberto, a equipa de José Couceiro soube dizer que sim, que ainda nada estava perdido, e, como todos sabemos, dizer que sim é triunfar sobre o medo. A coragem, afinal, é sempre o melhor.
Reacção
Os portistas apresentaram, então, nos últimos 25’ da primeira parte, uma razoável reacção, altura em que reivindicaram a posse de bola, e avançaram com convicção, embora sem perigo, para o ataque. McCarthy era o mais inconformado e o que procurava criar maiores estragos na dura e competente defesa italiana. Essa situação só teve continuidade quando Quaresma foi lançado no jogo – entrou muito bem, mas, como quase sempre tem acontecido, só esteve em jogo a espaços, e com o tempo a avançar a sua influência e rendimento foram decrescendo.
Adriano
O bom período do FC Porto foi riscado à entrada da última meia hora, quando o meio-campo dos italianos – sempre fiéis às posições – impôs uma maior velocidade no jogo. O Inter soube então tirar o melhor proveito dos espaços concedidos. E foi vê-los a atacar a baliza de Baía com inteligência, grande agressividade, bom ritmo, e a aproximarem-se sem esforço da área azul. Nem o golo de Jorge Costa obrigou o adversário a abrandar, e quando a vantagem foi reduzida, lá apareceu Adriano a decidir. Os treinadores confiam nos melhores, e estes quase sempre correspondem. Mais uma grande vantagem de Mancini em relação a José Couceiro.
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