Mais receitas, competitividade e emoção: o balanço do novo formato da Champions

Giorgio Marchetti, secretário-geral adjunto da UEFA, partilhou dados da última temporada no Portugal Football Summit

Giorgio Marchetti falou na abertura do 3.º dia do Portugal Football Summit
Giorgio Marchetti falou na abertura do 3.º dia do Portugal Football Summit • Foto: Eduardo Ramos/FPF

Já com a segunda edição em curso, a Liga dos Campeões ganho um novo formato na época passada e esta sexta-feira Giorgio Marchetti, secretário-geral adjunto da UEFA, fez um balanço às mudanças feitas na competição, com destaque para o aumento das receitas. 

“Passámos de 3,5 para 4,4 mil milhões de euros de receitas, tendo alterado o sistema de distribuição no que diz respeito ao mecanismo de solidariedade, que passou a receber 7% do bolo total, cerca de 308 milhões de euros. E também mudámos a estrutura de distribuição entre os participantes para refletir melhor o rendimento em campo”, disse o dirigente da UEFA, na sessão que abriu o Palco Puma no terceiro dia do Portugal Football Summit, evento do qual Record é media partner. 

“Ainda antes da pandemia, em 2018, começámos a falar sobre o futuro das competições. Algo tinha de ser feito, acreditávamos que a Champions era a melhor liga de sempre, mas era preciso mudar até para conseguirmos um novo formato alinhado com o futuro. Havia um decréscimo do interesse por se ter tornado previsível, especialmente na fase final. E também queríamos um grande número de jogos interessantes, entre equipas de topo", explicou Marchetti, dando conta do maior equilíbrio com o novo formato, sobretudo com equipas de Pote 1 a defrontarem-se logo na fase de liga, o que antes só acontecia a eliminar: “Mudámos isto ao dar oito adversários a cada um. Na fase de grupos anterior tínhamos 48 jogos diferentes, com o novo formato todos os jogos são diferentes, no total 144”, justificou, aludindo ainda à maior competitividade por via da menor diferença de coeficientes entre adversários, com "pelo menos um grande jogo por jornada". “Tivemos um clube do pote 1 eliminado e um do pote 4 qualificado diretamente. Os clubes do pote 4 passaram de 0,4 pontos em média para 1 ponto."

“Queríamos uma competição mais imprevisível e dinâmica, com os melhores a medirem forças em todas as fases e não apenas no fim e a conclusão é a de que tudo isto melhorou a competição. No ciclo anterior havia clubes de 35 países a participar na prova por ano. Com as mudanças tivemos 40 no ano passado e com a introdução da Liga Conferência passámos para 51 no total. Este ano temos 4 novos clubes na Champions e cerca de 12 na Liga Europa e na Liga Conferência”, considerou ainda Giorgio Marchetti.

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