Mourinho e o jogo com o Ajax: «Queremos ter bola e ter a capacidade de controlar o jogo»

Treinador do Benfica explicou as escolhas para o onze inicial

José Mourinho
José Mourinho • Foto: Lusa/EPA

Cerca de uma hora antes do encontro entre Ajax e Benfica, José Mourinho falou à Sport TV para revelar o onze inicial e explicar as suas escolhas.

Ausência de Lukebakio: “Não temos Lukebakio, que era o jogador que nos dava mais velocidade e profundidade. Vamos tentar jogar mais em jogo com interior, com o Sudakov a vir da esquerda para dentro e o Aursnes a vir da direita para dentro. Tentar projetar os laterais e ter um bom jogo interior”.

Análise ao Ajax: “O Ajax é uma equipa perigosa em contra-ataque. O miúdo que joga na ala esquerda é velocíssimo, o Gloukh joga por trás do atacante tem muita qualidade nos seus movimentos. Não podemos perder a bola em zona de construção e espero que com esta gente ao menos tenhamos essa capacidade de tentar ter bola para ter o jogo nas nossas mãos, ainda que eventualmente não sejamos tão diretos quanto gostaríamos. Analisei os jogos que eles fizeram antes e os dois com o Grim. Estivemos atentos à sua conferência de imprensa onde falou de melhorar o pressing e a coesão defensiva. Não me espantaria que jogue com o central japonês no meio-campo para aumentar a pressão com um homem mais físico e atlético."

Foco para o jogo: “O nosso foco foi aumentar a estabilidade com bola pois não poderemos ser perigosos com grandes transições diretas. Vamos tentar ter bola e ter a capacidade de controlar o jogo, o que não conseguimos em Newcastle nem na primeira parte com o Chelsea. O Ajax joga com uma filosofia diferente daquilo que é a brutalidade da maioria das equipas da Premier League”.

O que faltou nos jogos anteriores: “Podíamos ter marcado primeiro em Newcastle e com o Chelsea, não marcámos e depois sofremos. Somos uma equipa que quando sofre não é capaz de esmagar o adversário e criar oportunidades atrás de oportunidades. Do ponto de vista emocional estamos numa situação exatamente igual. Obviamente que queremos ganhar, com um ponto mais 9 daria 10 e deve chegar para a qualificação. Mas onde vamos buscar esses 9 pontos, com Nápoles, Juventus e Real Madrid... parece à partida que hoje seria o jogo chave para ganhar, mas eles pensam exatamente o mesmo. Ambas as equipas estão sob pressão. Quem marcar primeiro pode encontrar uma estabilidade diferente”

João Rêgo também ao microfone da Sport TV, lembrando o carácter decisivo do encontro: “Sabemos que é um jogo decisivo, o empate não nos serve de nada pelo que viemos aqui para fazer de tudo para levarmos os 3 pontos. É sempre um grande orgulho ser treinado por um dos melhores treinadores do mundo. Todos os dias ele tenta levar-nos ao limite e nõs trabalhamos ao máximo para chegarmos ao jogo e darmos o máximo”.

Por Nuno Miguel Ferreira e André Teixeira
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