O Benfica-Ajax visto à lupa: Acelerar para sobreviver

Águia procurou empate em ações de contra-ataque

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A principal preocupação de Veríssimo na abordagem à receção ao Ajax passou pelo encaixe no rival. Em momento defensivo, o Benfica alternou o 4x4x1x1 em zonas médias-altas com o 4x5x1 em zonas mais baixas [1], com a intenção de defender de forma curta e compacta, mas a sentir arduidades para travar o futebol associativo do opositor. Com bola, face à falta de ideias em ataque posicional, apesar dos esforços de Taarabt para aproveitar movimentos de arrastamento, o objetivo passava por chegar rápido a zonas de finalização, explorando a velocidade vertiginosa de Rafa e de Darwin nas costas da última linha rival. O Ajax, fiel à sua estrutura em 4x3x3, com múltiplos desdobramentos com bola [1], incitou, como é seu timbre, a mobilidade desconcertante dos seus jogadores [1]. Sem grandes obstáculos, acomodou-se com bola no meio-campo ofensivo, conciliando, mesmo sem ser fulgurante, as combinações que lhe permitem perscrutar os três corredores, adindo-lhe a agressividade na pressão alta, um convite para decisões precipitadas dos encarnados [2].

Por Rui Malheiro
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