Scott Parker: «Pensámos que podíamos entrar no jogo, mas o Benfica foi impiedoso»

"Não vi a equipa a atirar a toalha, mas a qualidade do adversário foi muito superior. O Benfica tem muita qualidade."

• Foto: Lusa

Scott Parker, treinador do Club Brugge, analisou o desaire pesado (5-1) aos pés do Benfica, que rumou aos quartos de final da Liga dos Campeões com um 7-1 no agregado das duas mãos.

"O resultado é uma desilusão para nós, sobretudo tendo em conta os números. É uma humilhação. Quando foi anulado o golo do Benfica, pensámos que podíamos entrar no jogo, mas o Benfica foi impiedoso. Foi mortífero. Disse à equipa que devia estar orgulhosa pelo que fez nesta competição esta temporada. Não vi a equipa a atirar a toalha, mas a qualidade do adversário foi muito superior. O Benfica tem muita qualidade. Tem capacidade técnica em todas as zonas do campo. É uma equipa muito rotinada e em termos de qualidade individual é muito forte. Defrontámos uma equipa muito boa", explicou o técnico dos belgas que enalteceu o trajeto do emblema que orienta.

"Foi um percurso extraordinário para a equipa. Chegar a esta fase, numa competição de elite, a equipa tem de estar orgulhosa. Ficámos um pouco aquém do desejado. Mas a equipa tem de estar orgulhosa", vincou o treinador inglês.

Eventual demissão?

"Continuo a dizer que estão a fazer a pergunta à pessoa errada. O clube estava muito mal. Cheguei e tenho tido muitas dificuldades. O que posso dizer é que vou continuar. Este são os momentos que nos ajudam a perceber em que ponto estamos. Não falei ainda com a administração."

2º golo na Luz foi decisivo e o balanço da época

"O segundo golo do Benfica teve um grande impacto. Sem ser derrotista, a eliminatória estava fora do nosso alcance. O Noa Lang já tinha um cartão amarelo e depois fez uma entrada de carrinho que lhe podia ter valido o segundo. Achei que não valia a pena o risco de ficarmos reduzido a 10. Sim, pode dizer-se que a época do Club Brugge foi uma montanha russa. Entrei para corrigir os erros e tivemos algumas dificuldades. Na Liga dos Campeões, numa fase a eliminar, defrontámos uma equipa muito boa que não perdoou. Houve alturas em que não conseguimos gerir isso".

Por Lusa
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