A vitória é histórica e o resultado era o que faltava para acalmar o Estoril, que começava a sentir o peso de um início de época marcado pelo comprometedor acumulado de quatro derrotas e dois empates. Até ontem, só o triunfo sobre o Nacional, na Liga, não chegava para aproximar esta equipa da que fez dois belos campeonatos. Mas chegou o Panathinaikos e tudo pode ter mudado.
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José Couceiro fez sete alterações em relação à derrota com o Benfica, dando a estreia na equipa titular a Bruno Nascimento e a Esiti. Tratou-se de um “refresh”, a pensar no jogo com o Gil Vicente, que lhe permitiu ver em ação novas soluções, provavelmente com maior futuro do que as usadas até agora. Esiti na posição 6 deu sinais de poder oferecer grande consistência ao meio-campo, tornando a equipa mais fiável.
Os gregos entraram em baixa rotação, num 4x2x3x1 muito rígido, e foram-se tornando o adversário ideal para um Estoril que precisava de ganhar confiança. A circulação de bola foi quase sempre muito lenta e o jogo esteve equilibrado, embora oscanarinhos tenham conseguido três boas situações de finalização.
Mudança
A substituição de Bruno Lopes por Kléber permitiu ao Estoril guardar mais a bola no ataque e a criação de espaços que depressa tiveram consequências. A ganhar a confiança de Couceiro, Kléber aproveitou a primeira oportunidade que teve para marcar e ajudou a mudar decisivamente o jogo.
O treinador do Panathinaikos optou então por fazer um “reviralho” na equipa e no desenho tático. Os gregos passaram a jogar em 4x3x3, com maior velocidade, mas ofereceram o espaço de que o Estoril não tinha desfrutado na primeira parte. Karelis, que entrou para jogar no ataque, junto a Petric e Ajagun, entretanto deslocado para a esquerda, ainda teve uma boa oportunidade. Mas os canarinhos responderam de imediato e só a má pontaria de Yohan Tavares não permitiu a marcação do segundo golo (62’). Que foi uma questão de quatro minutos.
Cabrera, protagonista de um jogo muito interessante, descobriu Diogo Amado na área grega e o médio-defensivo – que também marcara ao Benfica – selou a vitória.
O Panathinaikos, a viver de um nome construído no passado, ainda gizou mais dois lances ofensivos de perigo, mas Vágner resolveu-os com eficácia, num regresso feliz à baliza, depois de José Couceiro ter oferecido a titularidade a Kieszek no início da época.
Com esta vitória, o Estoril tornou-se na única equipa portuguesa a somar três pontos na jornada europeia desta semana e pode ter ganho a dinâmica que lhe faltava.
MOMENTO
A troca do ponta-de-lança Bruno Lopes por Kléber, ao intervalo. A equipa de Couceiro ganhou a presença na área que lhe faltava.
NÚMERO
1 - Na primeira vez que o Estoril defrontou uma equipa grega nas competições europeias, conseguiu a vitória.
O HOMEM DO JOGO
Sebá. Foi um desequilibrador precioso, especialmente na direita. Nasceu nos seus pés o lance que originou o primeiro golo e lançou o Estoril para uma vitória histórica.
ÁRBITRO
Bom trabalho do juiz belga num jogo com grau de dificuldade reduzido. Foi firme quando os ânimos aqueceram, mas teve o cuidado de não complicar o que era fácil.
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