"Como disse há pouco, estou numa fase da minha carreira em que os jogadores são mais importantes, os adeptos são mais importantes, eu sou o último."
A Roma precisou do prolongamento para eliminar o Feyenoord, por 4-1 em casa, carimbando a passagem às meias-finais da Liga Europa. José Mourinho era um homem feliz e garantiu que este triunfo demarca-se dos demais.
"Talvez alguém tenha uma opinião diferente, na minha opinião jogámos muito bem num jogo difícil. A situação de Dybala jogar ou não não ajudou na preparação para a partida. A lesão de Wijnaldum não ajudou a gerir o jogo, pois ele desperdiçou uma substituição. Eu sabia que para colocar o Paulo [Dybala] tinha que fazer outra troca caso ele não conseguisse. Mas pronto, os miúdos estiveram muito bem. Houve uma agressividade boa. O Feyenoord é uma excelente equipa, mas merecemos a vitória", frisou em declarações à Sky Sport Itália.
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O 'Special One', de 60 anos, perguntou, em jeito de brincadeira", se "Cassano estava em estúdio, quando garantiram que havia muitos campeões a querer fazer uma questão. Sobre os elogios que recebeu de ter visto a qualidade sobressair no banco, Mourinho deu conta da forma como envelheceu e referiu que até 'pediu' o prolongamento aos jogadores, antes do apito inicial, depois da vitória dos holandeses (1-0) em Roterdão, na primeiram mão. "Eu tenho muitos cabelos brancos, o outro [treinador do Feyenoord] é careca. Tenho muitos cabelos brancos e já fiz mais de 100 jogos em competições europeias e já vi de tudo. Disse aos miúdos que hoje seria diferente, que não seria como contra o Bodo, não poderíamos ganhar logo. Disse que o 1-0 aos 90 minutos era perfeito para mim, o importante é ter cabeça. Conduzimos bem o jogo com a equipa técnica. A mudança do Wijnaldum trouxe-me grandes problemas. Sempre precisei da terceira janela de substituição para o Dybala em caso de lesão. Então esperamos pelo prolongamento por uma alteração extra. Tudo correu bem, mas eu não jogo. Eles suaram, correram e foram bons", assumiu.
Já sobre a união criada no plantel da Roma, o treinador luso não escondeu a felicidade pelo que está a ser alcançado na capital italiana.
"Obviamente, tenho experiência suficiente para entender o trabalho que estou a fazer, mas tenho equilíbrio. Eu sou equilibrado. Como disse há pouco, estou numa fase da minha carreira em que os jogadores são mais importantes, os adeptos são mais importantes, eu sou o último. Quero dar alegria aos adeptos e fazer crescer e melhorar os miúdos. Estou orgulhoso disso. Tenho orgulho pelo que fizemos hoje. Tenho certeza que os adeptos vão para casa felizes com o que colocámos em campo. Temos limites, mas tentámos sempre. O Paulo estava em dúvida, 'Gini' lesionou-se. Nunca fico com raiva, mesmo quando perco porque somos uma família. Agora descansemos e pensemos com calma em Bérgamo. Temos que esquecer a Liga Europa", garantiu.
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