Gameiro, Moreno e Vitolo estão em dúvida; só o primeiro deverá falhar a final...
A eliminatória diante do FC Porto marcou o reajustar de prioridades no plano dos rojiblancos para 2013/14. Se, até aí, a meta era alcançar o Athletic no quarto lugar do campeonato, posto que garante o apuramento para o playoff de acesso à Liga dos Campeões, o confronto diante dos dragões transformou o triunfo na Liga Europa no principal objetivo. Por isso mesmo, o Sevilha, fruto de 1 ponto conquistado nas últimas 3 jornadas, perdeu de vista a formação de Bilbau e precisa de vencer o Elche na jornada derradeira da Liga para evitar uma ultrapassagem da Real Sociedad sobre a linha de chegada.
A qualificação épica para a final da Liga Europa, ao deixar pelo caminho o arquirrival Betis, o FC Porto e o Valencia, mostrou uma equipa com um suplemento de alma capaz de fazer face a situações de enorme aperto, bem atestado pelo golo em período de compensação que carimbou o passaporte para Turim.
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Unai Emery, fiel ao seu sistema e modelo de jogo, não apresentará um Sevilha diferente da sua raiz diante do Benfica. O técnico espanhol, competente no plano teórico, continua a formar equipas que percecionam bem melhor o processo ofensivo do que o defensivo, que roça, demasiadas vezes, o caótico. O vício pelo equilíbrio e pela formação de três linhas no espaço de 20-30 metros contrasta com uma deficiente ocupação espacial, erros posicionais básicos e o excesso de preocupação com referências individuais. Daí que não será surpresa que um Benfica inspirado crie inúmeras situações de finalização, explorando os espaços entre linhas, as situações de desequilíbrio no um para um, e os passes de rutura no espaço entre centrais e laterais, tão convidativos a desmarcações de Rodrigo e Lima perante uma defesa lenta e pouco ágil. Mesmo que as ausências de Enzo, Salvio e Markovic, provavelmente a de maior peso face às características do oponente, retirem ao Benfica o papel de favorito, uma equipa fortíssima em organização defensiva e com processos muito bem assimilados, como é o caso dos encarnados, está bem mais próxima do êxito, ainda que consciente de que diante dos andaluzes a decisão dos jogos estende-se até ao último quarto de hora, período temporal em que o Sevilha se revela mais vulnerável, mas também mais proficiente, fruto da intensidade e agressividade que é capaz de colocar em busca de um resultado.
O sonho europeu nos pés do cérebro croata
A conjugação entre o 4x2x3x1 e o 4x4x1x1 resulta no sistema preferencial de Emery, técnico que tem o 4x4x2 clássico como plano B, abdicando de uma unidade de contenção a meio-campo, o que obriga ao recuo do cerebral Rakitic, para juntar Bacca e Gameiro – em dúvida para a final – no ataque. Equipa viciada no equilíbrio, como também pressionante, extremamente agressiva e faltosa, o que irá fazer com que o Benfica beneficie de vários lances de bola parada no seu meio-campo ofensivo, o Sevilha evidencia debilidades no processo defensivo, fruto de uma pouco criteriosa ocupação espacial, de erros posicionais básicos – saídas para fora-de-jogo e excesso de concentração de jogadores dentro da área quando o adversário aperta – e de uma preocupação excessiva com referências individuais em bola parada, propícia a movimentos de antecipação e corrida. Contudo, é uma equipa muito célere a reagir à perda e à recuperação da bola, tirando partido da velocidade e mobilidade das unidades atacantes, municiadas, em diversas ocasiões, por passes médios e longos, para criar situações de finalização em contragolpe. Além disso, apresenta soluções em bola parada e em organização ofensiva, explorando a visão de jogo e virtuosismo de um soberbo Rakitic, o jogo exterior ou os movimentos em diagonal dos extremos, solícitos a desmarcarem-se ou a combinarem com os avançados.
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