O Flamengo caiu, de forma inesperada, aos pés do Al-Hilal, da Arábia Saudita, nas meias-finais do Mundial de Clubes. Vítor Pereira, técnico da formação brasileira, apontou o dedo ao trabalho do árbitro romeno Istvan Kovacs.
"Eu vou dar a minha opinião, que é minha. Preparámo-nos para este adversário, estudámos o adversário, mas aquilo para o qual não nos preparámos foi para uma arbitragem não ajustada ao nível da competição. Uma falta de critério muito grande, uma arbitragem provocatória. Enervou a equipa. Se não fosse a personalidade dos nossos jogadores, eu estou convencido que acabaríamos o jogo com mais expulsões pela forma como foi conduzido o jogo", criticou o técnico em declarações na conferência de imprensa, citado pela SporTV, do Brasil.
O técnico que está na época de estreia ao serviço do clube viu a sua formação perder por 3-2, fruto de dois penáltis sofridos e uma expulsão (Gerson) ainda na primeira parte.
"Uma grande permissividade com as paragens, umas atrás das outras. No primeiro tempo, o que me recordo é que eles chegaram duas vezes à nossa baliza, com os penáltis. Portanto, 11 contra 11, fomos muito mais equipa, propusemos o jogo, mas não conseguimos traduzi-lo em golos. No segundo tempo, com um a menos, não foi apatia que houve, é difícil jogar com um a menos", vincou, dando conta, novamente, do peso do árbitro na partida em Rabat.
"Eu nao vou falar mais da arbitragem, o jogo foi muito condicionado. Uma equipa que começa a ser carregada com amarelos, nos seus jogadores fundamentais, isso condiciona muito o nosso jogo", explicou Vítor Pereira.