Gianni Infantino quebra o silêncio e mostra-se ao lado da UEFA e do futebol europeu
Depois de ontem [segunda-feira], a UEFA ter-se pronunciado, através de uma conferência na qual Record marcou presença, sobre a criação da Superliga Europeia foi hoje vez - tal como Aleksander Ceferin havia prometido - da FIFA, pelo seu presidente Gianni Infantino, quebrar o silêncio sobre o tópico que veio abalar o mundo do desporto-rei.
Em declarações proferidas há minutos, o dirigente suíço revelou estar "fortemente contra" a criação desta nova competição europeia de clubes, mostrando-se lado a lado juntamente com a UEFA, associações, clubes e jogadores, na luta contra a Superliga Europeia.
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"Ontem estivemos a ouvir sobre guerra, crime... tudo palavras horríveis mas pior que tudo é estarem associadas ao jogo que nós amamos. O futebol deveria dar alegria a todos. É claro que temos de falar sobre este projeto da Superliga. Deixem-me ser extremamente claro desde o princípio. A FIFA é uma organização que está construída sobre os verdadeiros valores do desporto. A FIFA só pode estar contra e fortemente contra a criação da Superliga, uma Superliga que é uma espécie de loja fechada e uma fuga às instituições atuais. UEFA e o futebol europeu têm todo o meu apoio", começou por dizer Gianni Infantino.
"O futebol tem de estar unido. Todos recordamos o golo de Paolo Rossi na final do Mundial, por exemplo. Essa é a magia. Já passei muito tempo na UEFA. Trabalhei muito para manter o modelo do futebol na Europa. Promoções, descidas... defendo esse modelo. Temos que protegê-lo", acrescentou.
"Eles [os 12 clubes] são responsáveis pelas suas escolhas. Não podem ficar a meio caminho. Ou estão dentro ou estão fora. Dizem 'estás connosco ou contra nós'. Há que respeitar as organizações, as ligas, a UEFA, a FIFA, a história... o futebol é esperança. Entendo que esta situação seja complicada com a pandemia, mas devemos mantermo-nos juntos para superá-la", concluiu.
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