Campeã Argentina na final da Copa América ao bater Canadá

• Foto: Reuters

A campeã em título Argentina cumpriu na terça-feira os prognósticos, ao dominar e bater o estreante Canadá por 2-0, para selar a quarta presença na final da Copa América nas últimas cinco edições, em East Rutherford.

Depois de um par de sustos no início, os detentores do título mundial e também da Finalíssima adiantaram-se aos 23 minutos, por Julián Alvarez, e chegaram ao segundo golo no início da segunda parte, aos 51, por Lionel Messi, que se estreou a marcar na prova.

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O golo de Messi - o seu 14.º na história da competição, em 38 jogos, sendo apenas o segundo a marcar em seis edições, replicando o brasileiro Zizinho (1942 a 1957) - sentenciou, praticamente, um encontro que nunca fugiu ao controlo dos argentinos.

Na final, marcada para domingo, a formação albiceleste, finalista vencida em 2015 e 2016 e campeã em 2021, vai em busca do 16.º cetro, perante o Uruguai, que também conta 15 títulos, ou a Colômbia, campeã em 2001, com confronto marcado para hoje.

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Em relação aos 'quartos', Scaloni trocou Molina, Nico González e Lautaro Martínez por Montiel, Di Maria e Julián Alvarez, enquanto Jesse Marsh colocou Ismaël Koné em vez de Osorio.

A Argentina entrou a tentar dominar o jogo, pela posse de bola, mas foi o Canadá, irrequieto, a efetuar os dois primeiros remates, ambos por Sheffelburg, aos cinco e sete minutos, com resposta de Messi, aos 12.

Os albicelestes perceberam que não podiam expor-se e assumiram um controlo mais pausado, pela certa, conseguindo chegar ao golo aos 23 minutos, com De Paul a desmarcar Álvarez, que ganhou a Bombito e colocou a bola entre as pernas de Crépeau.

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Em vantagem, os campeões mundiais ficaram ainda mais por cima e, a espaços, com paciência, foram criando ocasiões para marcar o segundo, que Di María (34 minutos) e Messi (44) estiveram muito perto de conseguir.

Já nos descontos, aos 45+2 minutos, e depois de muito tempo longe da baliza argentina, o Canadá criou perigo, mas Dibu parou o remate de David, após lançamento lateral de Johnston.

A segunda parte não trouxe novidades, com a Argentina a dominar e a chegar ao segundo golo aos 51 minutos: após lançamento lateral, Messi desmarcou De Paul, Koné cortou, mas para Enzo, que rematou, com o 'capitão' a desviar na 'cara' de Crépeau.

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Com dois tentos de avanço, o onze de Scaloni desacelerou a fundo, em gestão, num jogo que se foi arrastando até final, sendo que, aos 61 minutos, Álvarez podia ter 'bisado', só que, isolado por Di María, viu o guarda-redes canadiano roubar-lhe o golo.

Nesta fase, proliferaram as alterações, com o capitão benfiquista Otamendi a entrar aos 64 minutos, e Di María, que atuou no Benfica em 2023/24, a sair aos 78, na Argentina, e o portista Stephen Eustáquio, 'amarelado' aos 63, a ser substituído aos 72, no Canadá.

Sobre o final, os canadianos tiveram duas boas oportunidades para reduzir a diferença e 'enervar' os argentinos, mas Dibu segurou com os pés o remate de Osorio, aos 89 minutos, e Oluwaseyi, em excelente posição, cabeceou ao lado, aos 90.

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A Argentina qualificou-se, assim, para a final de domingo, enquanto o estreante Canadá vai disputar o 'bronze', no sábado.

Jogo no MetLife Stadium, em East Rutherford, Nova Jérsia, Estados Unidos.

Argentina - Canadá, 2-0.

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Ao intervalo: 1-0.

Marcadores:

1-0, Julián Álvarez, 23 minutos.

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2-0, Lionel Messi, 51.

Equipas:

Argentina: Emiliano Martínez, Montiel (Molina, 71), Romero, Lisandro Martínez, Tagliafico (Otamendi, 64), Enzo Fernández, Mac Allister (Palacios, 78), De Paul, Messi, Di María (Nico González, 78) e Julián Alvarez (Lautaro Martínez, 78).

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Selecionador: Lionel Scaloni.

Canadá: Crépeau, Johnston, Bombito, Cornelius, Alphonso Davies (Osorio, 71), Ismael Koné, Stephen Eustáquio (Choinière, 72), Laryea, Shaffelburg (Millar, 55), Jonathan David (Oluwaseyi, 64) e Larin (Ali Ahmed, 55).

Selecionador: Jesse Marsch.

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Árbitro: Piero Maza (Chile).

Ação disciplinar: Cartão amarelo para Jonathan David (32), Stephen Eustáquio (63), Koné (79) e Molina (88). Cartão amarelo para o treinador do Canadá, Jesse Marsh (80).

Assistência: 80.102 espectadores.

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Por Lusa
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