Argentina bate Colômbia no prolongamento e conquista Copa América na despedida de Di María

'El Fideo' foi titular, jogou 117 minutos e não conteve as lágrimas após o golo decisivo de Lautaro Martínez (112')

A Argentina revalidou, na madrugada desta segunda-feira, o título da Copa América ao bater a Colômbia na final da competição, com um golo de Lautaro Martínez no prolongamento (112'). O avançado do Inter Milão entrou no decorrer da primeira parte do prolongamento (96') e seis minutos depois, na 'cara' de Vargas, não desperdiçou uma das poucas chances que teve para decidir o encontro e fixar-se como o melhor marcador da prova, com 5 golos.

Ángel Di María, extremo de 36 anos do Benfica que cumpriu o seu último jogo internacional pela seleção argentina, foi titular e jogou 117 minutos na despedida, dando lugar ao companheiro de equipa Nicolás Otamendi, que entrou nos instantes finais da partida já para segurar apenas o resultado e impedir qualquer jogada ofensiva da Colômbia. 'El Fideo', que viu Lionel Messi sair aos 66 minutos lesionado após um possível entorse no tornozelo direito, assumiu a braçadeira de capitão da seleção das 'pampas' e comandou a Argentina à vitória no Hard Rock Stadium, em Miami, Flórida.

Emoção do início ao fim

Ao minuto 66, Lionel Messi abandonava o relvado com dores no tornozelo direito. Já sentado no banco de suplentes da Argentina, o craque do Inter Miami não conseguiu conter as lágrimas e foi consolado pelos companheiros de seleção. Já perto do final, foi a vez de Di María também emocionar-se. Já com a Argentina na liderança do marcador, o extremo do Benfica foi substituído por Lionel Scaloni para a derradeira ovação dos adeptos argentinos. À medida em que se encaminhava para fora das quatro linhas, para entregar a braçadeira a Otamendi, 'El Fideo' não segurou as lágrimas e agradeceu para as bancadas.

Pela primeira vez na história, a Argentina conquistou duas edições da Copa América de forma consecutiva (2021 e 2024), igualando algo que apenas Uruguai (1983 e 1987), Brasil (1997, 1999, 2004 e 2007) e Chile (2015 e 2016) tinham conseguido.

Por Sérgio Magalhães
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