As "jovens pérolas" transfiguraram-se relativamente ao primeiro jogo e vulgarizaram a todo-poderosa França. A sorte surgiu nos "penalties"
Portugal apurou-se para o Europeu de sub-21 com uma vitória épica em solo gaulês frente à selecção que é considerada de forma unânime como a melhor da Europa. Pois bem, se era deixou de o ser depois de ontem ter sido vulgarizada pela equipa portuguesa que ontem foi isto mesmo: uma equipa. As jovens estrelas lusas uniram-se e provaram que quando querem são do melhor que há no universo futebolístico. Lembrando uma frase célebre um dia dita sobre Eusébio é caso para dizer: "Aqui há ouro".
Desta feita, José Romão não inventou. Depois da derrota por 1-2 em Guimarães, ontem apostou no 4x3x3 que tão bons resultados deu no passado e o esquema táctico em que, sem dúvida alguma, se consegue retirar o melhor rendimento de jogadores como Ronaldo ou Quaresma. Domenech manteve-se fiel à equipa que tinha feito alinhar em Guimarães, mas não contou com um detalhe. O meio-campo português surgiu renovado e aqui esteve o "segredo" para a exibição de Portugal na noite de ontem. Raul Meireles é um "todo-terreno" com classe e Tiago tem uma simplicidade de processos na intermediária como poucos. O gigante Diarra (uma espécie de Patrick Vieira) foi anulado e não assumiu o controlo do jogo gaulês como havia feito em Portugal.
Tal como em Guimarães, a equipa das quinas adiantou-se cedo no marcador. Mas o estado de espírito era outro que aquele mostrado no sábado e ficou comprovado quando Cissé (quem havia de ser?) empatou num golo tirado a papel químico do segundo que o avançado francês havia marcado no primeiro jogo. Contudo, o "Deus" dos franceses vestiu a pele de "Judas" quando ainda antes do intervalo agrediu Mário Sérgio e recebeu ordem de expulsão. Portugal tinha agora tudo a seu favor, até o medo do seleccionador francês que ficou com apenas um homem na frente. Do lado oposto, Romão apostou tudo, passou a frente de ataque para cinco homens, mas continuava a faltar clarividência na hora de finalizar se levarmos em linha de conta que a equipa lusa dominava por completo as operações perante uma equipa gaulesa totalmente submissa, que se limitava a pressionar o árbitro inglês. À entrada do último quarto de hora, Bruno Alves descobriu o caminho para o golo, na sequência de um lance de bola parada.
Portugal continuou a dominar totalmente, mas por precipitação ou manifesta falta de sorte não conseguiu chegar ao golo, nem após a realização do prolongamento. Seguiu-se a lotaria das grandes penalidades. Aí, Moreira foi o justiceiro de uma vitória merecida e que não sofre contestação desde o primeiro minuto. Houve também a necessária dose de sorte que tantas vezes tem andado arredada do futebol português. O ano de 2004 vai mesmo ser o ano de todos os Europeus para Portugal e espera-se de todas as grandes vitórias.
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