Internacional português recorda jogo com a França, há quatro anos, que deu o título a Portugal
Nani recordou numa entrevista à UEFA a final do Europeu que Portugal ganhou há quatro anos, particularmente a lesão de Cristiano Ronaldo na final com a França. O agora jogador dos Orlando City, na MLS, recebeu a braçadeira de capitão quando CR7 saiu e lembra-se bem das palavras que disse a Ronaldo...
"A lesão do Cristiano teve um impacto imenso. Quando o vi cair fiquei um pouco apreensivo mas pensei que ia passar, que a lesão seria tratada e ele voltaria ao relvado. Mas quando ele depois me diz que não aguenta mais, fiquei arrepiado e triste. Mas depois respondi: 'Não te preocupes, vamos ganhar isto por ti'. No momento em que me colocou a braçadeira, vieram-me as lágrimas aos olhos e fiquei zangado. Ao mesmo tempo, tive uma sensação estranha e só tinha vontade de dizer aos meus colegas 'Vamos lá! Agora temos de jogar ainda melhor'. Não o fiz, mas penso que toda a equipa percebeu o que aquele momento significou. Lutámos por ele e ajudámos a ganhar o título, um tributo merecido a um jogador que tinha dado muito à equipa e ao país e que até então no torneio estava a ser decisivo", recordou Nani.
Depois, recordou o golo de Éder, que deu a vitória a Portugal. "Eu estava mais encostado ao flanco quando o Éder recebeu a bola no meio. Quando o remate partiu, vi a bola fazer um efeito um pouco estranho, como que a planar na relva. E quando ela entra na baliza... Foi uma explosão de alegria, o melhor momento do torneio! Foi tão bom proporcionar esta alegria ao nosso povo, que acreditava na conquista do título e o manifestou várias vezes ao longo do torneio. O facto de ter sido frente à França, com quem tínhamos contas a ajustar, e no seu reduto, tornou as coisas ainda mais especiais."
Nani lembrou também o papel de Fernando Santos. "O nosso treinador sempre pensou positivo, logo desde o dia em que assumiu o cargo, incutindo essa mentalidade na equipa. O que ele disse numa conferência de imprensa, de que só regressava a casa a 11 de julho, foi mais um fator de motivação. Nós, os jogadores, já estávamos com um estado de espírito positivo, cientes de que, como equipa, tínhamos melhorado bastante e que éramos um conjunto muito competente. Já tínhamos comentado entre nós que aquela era uma ocasião única para ganhar um título, mas essas palavras do treinador deram-nos algo mais."
"A nossa equipa era uma das mais jovens em prova e muitos dos jogadores nem sequer tinham disputado finais de clubes, quanto mais de selecções. A pressão era naturalmente grande, mas ouvir as palavras de uma pessoa experiente como ele era tudo o que precisávamos. Teve várias reuniões connosco e fez-nos acreditar cada vez mais em nós e nas nossas capacidades", concluiu.
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