Com a qualificação para o "playoff" no bolso e já sem Hugo Viana nem Ricardo Quaresma, a selecção portuguesa deixou uma pálida imagem do seu real valor, apresentando-se desconcentrada, lenta e nada imaginativa. E, mesmo que tenha sido prejudicado por decisão errada da arbitragem ("penalty" mal assinalado), Portugal deve começar por queixar--se de si próprio, pois perdeu com um adversário ao seu alcance
Genzano di Roma – Péssimo princípio, dois golos sofridos, uma bola na barra e muita lentidão foram os contornos iniciais do último jogo que os portugueses cumpriram no minitorneio de qualificação para o "playoff" do Europeu de sub-19.
A derrota por 1-2, com um adversário poderoso em termos físicos, mas perfeitamente ao alcance da selecção nacional enquanto equipa, explica-se com recurso a vários factores, o principal dos quais a dificuldade que tradicionalmente os atletas lusos revelam em concentrar-se depois de alcançado o objectivo primordial.
Vitorioso nos dois primeiros encontros, o conjunto luso começou a desagregar-se com a viagem antecipada de Viana e Quaresma, dois valores que, nesta fase das respectivas carreiras, são mais importantes para esta selecção do que propriamente para o Sporting.
Deste modo, a abordagem ao último desafio processou-se de maneira mais descontraída, enquanto os bielorrussos, que nem sequer haviam marcado um golo antes do confronto de ontem, encararam o triunfo sobre Portugal como uma proeza histórica. No fundo, nada de novo: é a história das equipas menos apetrechadas que, quando defrontam um opositor de maior valia, procuram agigantar-se, muitas vezes alcançando a surpresa.
Os portugueses deram um primeiro sinal de perigo por Peixoto, mas logo ficaram em desvantagem, após perda de bola de Carlos Marques. O resto fez Maksim, correndo um pouco para invadir a área e tocar a bola suavemente sob o corpo de Pedro Miguel. Lenta, sem ideias, complicativa, outra vez afectada por um relvado impróprio, a selecção lusa mal teve tempo para esboçar reacção, porque o árbitro considerou faltosa uma intervenção de Pedro Ribeiro na área e assinalou "penalty". Hleb fez o 2-0, a estrutura sofreu novo abalo e persistiu nos erros: falta de concentração e de criatividade, excesso de passes errados, lentidão a construir o ataque. O azarado Pedro Ribeiro saiu por lesão, entrou Raul, mas as dificuldades permaneceram e Rubnenka rematou à barra. Só no fim do primeiro tempo, por Lourenço e Sílvio, Portugal ameaçou a baliza, mas em vão.
Após o intervalo, Raul reduziu logo no primeiro minuto e, por momentos, ficou a ideia de que seria possível modificar a situação. Puro engano: os portugueses continuaram titubeantes e, mesmo criando algumas ocasiões de golo, ainda viram Pedro Miguel opor-se por duas vezes a iniciativas dos bielorrussos. Derrotados no Europeu de sub-16 em Israel pela Rússia depois de garantido o apuramento, os lusos repetiam o cenário.
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