Amesterdão - As marcas do Campeonato da Europa são ainda bem visíveis nas ruas de Amesterdão. Ao longo de todo a cidade holandesa as marcas e alusões ao Euro-2000 são bem visíveis, apesar de a França já ter conquistado o ceptro há quase uma semana. A cidade está de "ressaca", bem como todo o país.
Ao circular pelas ruas de Amesterdão e convivendo diariamente com o povo holandês constata-se que não foi só o Europeu a deixar marcas mas também... Portugal. Ao identificarem-nos como originários da terra de Camões, os holandeses quase que se vêem na obrigação de nos reconfortar pelo facto de a nossa selecção não ter chegado mais longe na competição organizada sob a égide da UEFA. A forma cruel e inesquecível como os comandados de Humberto Coelho caíram aos pés dos gauleses é vista pelos holandeses como aquilo que melhor exemplifica o quanto o futebol tem de injustiça. Mais até que as grandes penalidades desperdiçadas, aqui em Amesterdão, pela "laranja mecânica" frente à Itália e que os impediu de poderem fazer a festa em casa. Ao contrário de Aigner, os holandeses queriam um final contra os portugueses a favor do espectáculo e como forma de culminar uma competição que acabou por ser um hino ao futebol.
Os lamentos e a amabilidade dos holandeses servem também para aumentar a nossa angústia. Contudo, está comprovado que Figo, Rui Costa, Nuno Gomes e os outros 19 convocados honraram de uma forma memorável o nome de Portugal. É que, a partir de agora, os holandeses deixaram de ver Portugal como a terra de Amália e Eusébio e cujas praias do Algarve permitem umas férias onde se encontra o tão desejado sol. Aos dois países resta a consolação de poderem reeditar a final desejada já nas eliminatórias para o Campeonato do Mundo.
JOÃO RUI RODRIGUES e CARLOS PATRÃO, enviados especiais
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