Domingo e Europeu não ligam bem para Portugal. É bem verdade que a Selecção Nacional bateu a Espanha e carimbou o passaporte nesse dia, mas é tudo diferente quando se tratam de jogos a eliminar.
A última derrota da equipa de todos nós num domingo foi frente à República Checa, naquele fatídico jogo dos quartos-de-final do Euro'96 (0-1 em Birmingham). Daí para cá, Portugal sempre se deu bem no domingo (3-1 à Hungria, para o Euro'2000, 3-1 à Estónia, para o Mundial'2002, 8-0 ao Kuwait, particular, e 1-0 à Espanha, na fase de grupos deste Euro) até baquear com esta Grécia, que não sofre golos há 358 minutos e foi a primeira selecção a levantar o troféu sem ter sofrido um único golo nos últimos três encontros.
A jogar em casa, o último desaire de Portugal num domingo data do longínquo 24 de Fevereiro de 1985 (1-2 com a RFA, no Jamor).
Para o capitão Figo, foi a 110.ª internacionalização, igualando Fernando Couto no topo dos mais utilizados de sempre.
Mas Figo não pára aqui. Assinou o 14.º encontro em fases finais do Euro, igualando outros "grandes", como Zinedine Zidane, Lilian Thuram e Karel Poborsky. Quanto ao tempo, o "7" entrou no "top 5", totalizando 1.212 minutos, ultrapassando o italiano Paolo Maldini (1.210). Está, porém, a distantes 148 minutos do líder Laurent Blanc.
Números e curiosidades
Portugal foi a primeira equipa a perder uma final do Euro na qualidade de anfitrião. Espanha (1964), Itália (1968) e França (1984) levantaram o troféu quando jogaram a decisão em casa.
Com apenas sete golos, a Grécia teve a arte de marcar o primeiro e o último (77.º) do Euro (de Karagounis a Charisteas). Já Portugal viu o primeiro e o último (156.º) amarelo da fase final - de Costinha a Nuno Valente.
Lisboa já não é mais talismã para Portugal, que não perdia na capital há 29 jogos - desde 14 de Fevereiro de 1987 (0-1 com Itália, no Jamor). Na Luz, a Selecção Nacional registou apenas a terceira derrota em 32 jogos.
A Selecção Nacional levava 10 jogos seguidos a marcar em fases finais do Euro, mas acabou essa extraordinária série. Quanto a Ricardo, o guarda-redes sofreu o 31.º golo em 33 internacionalizações.
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