Retrato cinematográfico de um jovem londrino adepto do Chelsea, envolto num dilema existencial em torno do estilo de vida violento que acaba por moldar a sua personalidade e vivência quotidiana, o filme "The Football Factory" ("A Fábrica do Futebol") tem merecido críticas díspares, por força de alguns sectores considerarem que o mesmo implica uma glorificação da violência perpetrada pelos grupos de "hooligans" que pululam no futebol inglês.
Outro dos pontos fulcrais nas críticas mais acicatadas à película baseada na obra literária de John King, e levada ao grande ecrã pela batuta de Nick Love, é o do "timing" do seu lançamento [estreia marcada para esta sexta-feira], a menos de um mês do início do Euro'2004, certame ainda sob o espectro do possível eclodir de conflitos entre adeptos, com especial enfoque nos apoiantes da selecção inglesa.
"O personagem principal é agredido selvaticamente, um dos amigos vai para a prisão sete anos e outro é morto. Dizer que é uma glorificação depende do ponto de vista de quem analisa", defende-se o realizador Nick Love, acrescentando: "Se as pessoas forem lutar para o Euro'2004, não creio que possamos atribuir as culpas a uma hora e meia de celulóide."
Opinião díspar tem o parlamentar inglês Alan Keen, líder de uma comissão dedicada ao estudo do futebol: "É lamentável que seja lançado nesta altura, e muitos adeptos serão influenciados pelo conteúdo do mesmo."
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