Golo 662 poderá abrir as portas da felicidade

O golo 662 no historial da Selecção Nacional poderá dar hoje a Portugal a chave do Céu futebolístico. Uma simples vitória por 1-0 frente à Grécia na final do Euro'2004 será o culminar de quase 83 anos de história iniciada a 18 de Dezembro de 1921, em Madrid, frente à Espanha. Naquela longínqua tarde Alberto Augusto ganhou um lugar na história ao apontar o primeiro golo de Portugal, mesmo não tendo evitado a derrota, por 1-3. Mais logo, no Estádio da Luz, o autor do golo 662 de Portugal poderá também ganhar o seu espaço único nos anais. Porque "meio a zero" não chega para ganhar, como Scolari por vezes diz a brincar, Portugal inteiro está suspenso do homem que acertar com a baliza de Nikopolidis para poder entrar em loucura total. E, como Pauleta prometeu que ainda vai marcar nesta prova, é caso para dizer: tem a palavra o goleador.

No jogo que marcará a despedida de Rui Costa (o anúncio meio surpreendente da retirada foi feito ontem) a Selecção Nacional tem a oportunidade única de conquistar o primeiro título internacional e coroar da melhor forma uma tarefa gigantesca iniciada a 12 de Outubro de 1999 quando a UEFA atribuiu à Federação Portuguesa de Futebol a organização do Euro'2004.

A tarefa que todos esperam ser concluída com sucesso deverá começar a ser desempenhada por Ricardo, Miguel, Ricardo Carvalho, Jorge Andrade, Nuno Valente, Costinha, Maniche, Figo, Deco, Cristiano Ronaldo e Pauleta. Estes onze jogadores serão, em campo, os continuadores de uma saga iniciada em 1921 por outros onze: Carlos Guimarães, António Pinho, Jorge Vieira, João Francisco, Vítor Gonçalves, Cândido de Oliveira, José Maria Gralha, António Augusto Lopes, Ribeiro dos Reis, Artur Augusto e Alberto Augusto.

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