A decisão de abandonar a Selecção Nacional é para manter. Rui Costa assumiu-o ontem depois da derrota ante a Grécia, na final do Euro'2004, disputada no novo Estádio da Luz. O número 10 de Portugal não conseguiu esconder a sua tristeza pelo resultado, a qual, frisou, tinha várias causas, não apenas por ter sido na sua despedida. No entanto, porque essa foi a primeira questão que lhe colocaram, Rui respondeu: "Realmente não era o adeus que eu queria... Muito menos assim, num jogo disputado de forma tão intensa e em que Portugal se mostrou superior. Mas não vale a pena insistir sobre a minha opção relativamente à Selecção, porque ela está tomada e não vou voltar atrás."
Mais à frente, ainda sobre a derrota ante os gregos, Rui Costa deixou uma mensagem importante: "Esperava sair vitorioso e estou triste porque perdemos, mas o País saiu vencedor, pela forma como organizou o Campeonato, pela forma como o povo recebeu os visitantes e as equipas adversárias de Portugal, pelo brilhantismo que deu a este maravilhoso acontecimento, que nos marcará para sempre, pelos elogios que recebemos de toda a gente e pelo afecto que o público anónimo nos transmitiu durante este mês e meio. O meu muito obrigado."
Relativamente ao encontro da final com a Grécia, o jogador também não teve dúvidas em comentar, salientando o espírito combativo que o conjunto nacional empregou durante os 90 minutos do desafio: "Fizemos tudo o que foi possível, lutámos até ao último minuto com todas as nossas forças... Mas perdemos dois jogos com a equipa mais defensiva do torneio! E, muito sinceramente, é pena que o campeão europeu seja precisamente a selecção mais defensiva que passou pelo torneio, o 'rei' da defesa, numa prova com selecções tão ofensivas que deram um grande espectáculo."
«A Grécia é equipa muito cínica»
Rui Costa não gostou mesmo da forma de jogar da selecção helénica. E o jogador português justificou por diversas vezes e com inúmeras explicações, a razão do seu desagrado: "Eles jogam de uma forma pouco interessante... Isto é uma opinião muito pessoal, pois prefiro as equipas com um futebol mais aberto, mais técnico e menos defensivo e duro. A Grécia é uma equipa muito cínica, da qual não sabemos o que esperar."
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