Portugueses "realizaram o sonho juntos a partir de talento, trabalho árduo e disciplina, como é exemplo Renato Sanches"
O futebol é um jogo e é essa natureza imprevísivel que entusiasma os adeptos. E, como em qualquer jogo, o factor sorte pode ser determinante. É esta a base que serve a Philipp Lahm para salientar que, embora Portugal tenha sido um campeão "sortudo" no Euro'2016, não o foi completamente... por acaso. E, chegado aqui, o antigo internacional alemão fala do talento, trabalho árduo e disciplina lusitana, dando como exemplo o futuro companheiro de equipa no Bayern Munique, Renato Sanches.
"Neste Europeu, equipas como País de Gales, Irlanda do Norte e Islândia deixaram-me emocionado e revigorado. Não por terem jogado um futebol extraordinário, mas porque jogaram com coragem e de forma unida contra favoritos, impondo as suas ideias diante de equipas tradicionais e mais poderosas. Fizeram frente a grandes estrelas e a países que têm mais recursos e historial no futebol. Isso foi muito divertido de ver, o futebol precisa desta paixão, desta energia que torna maiores as equipas mais pequenas e as coloca em condições de superar os adversários teoricamente mais fortes", escreve Lahm no portal 'Goal', acrescentando:
"Mas é claro que a sorte desempenhou o seu papel. A Islândia teve um pouco de sorte frente a Inglaterra, embora tenha merecido vencer. No França-Alemanha aconteceu algo semelhante. O futebol é imprevisível. É um jogo. E a sorte é sempre um fator. Isso é bom, porque nunca se pode prever o resultado de uma partida ou de um torneio com 100 por cento de certeza."
"E em 2016 o vencedor da sorte foi Portugal e o troféu de campeão europeu foi para as mãos de um país que produz grandes jogadores há muito tempo. No entanto, estes jovens talentos não chegaram ao topo apenas por coincidência ou sorte. Eles realizaram o sonho juntos a partir de talento, trabalho árduo e disciplina, como é exemplo Renato Sanches", destaca, encerrando:
"Por vezes, nem os melhores jogadores do Mundo são concorrentes à altura da vicissitudes do destino. Não é a equipa que mais trabalha que vence, mas aquela que tem mais sorte. E eu gosto disso. Isso torna o o sucesso ainda mais precioso e o momento da vitória totalmente indescritível. Acreditem em mim, porque eu sei. Vivi isso quando ergui o troféu de campeão do Mundo no Brasil, em 2014. Naquele momento, deixa de ser a longa e a árdua jornada que se enfrentou e sim a sensação de apreciar a grande sorte que se teve por estar lá. Com isso, gostaria de dar os meus sinceros parabéns a Portugal, campeão da Euro2016."
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