Portugal defronta o País de Gales na quarta-feira
O antigo futebolista Luís Vidigal, que representou Portugal no Euro'2000, relembrou à Lusa a meia-final com a França, e elogiou o coletivo de Portugal e País de Gales, que se defrontam quarta-feira na antecâmara da final do Euro'2016.
"Começando pelo fatídico golo, a memória principal é a desse mesmo lance. Uma meia-final frente à poderosa França, que se sagrou campeã europeia com Zidane, Vieira, Henry, Trezeguet, Candela e Pires, e Portugal alimentou até esse momento a esperança de se sagrar campeão europeu", afirmou Vidigal, que foi titular nesse encontro.
Passados 16 anos, e apesar da derrota no prolongamento com a França, com um golo de ouro de Zidande, aos 117 minutos, o antigo médio continua a descrever a seleção portuguesa da altura como "um conjunto difícil de bater".
"Tínhamos, provavelmente, o grupo mais preparado para bater as poderosas seleções da altura, jogadores que apresentavam nesse momento quase o nível máximo daquilo que eram as suas capacidades, níveis de maturidade no top, a representar os melhores clubes na Europa. Formávamos um conjunto difícil de bater", recordou.
Prova dessas capacidades foram as transferências de vários jogadores lusos ou melhoramentos de contratos após o Europeu, num ano que Luís Vidigal considera de viragem na história do futebol em Portugal.
"Aquela seleção sofreu o reconhecimento internacional da qualidade do jogador português, marcou aquilo que é uma qualidade impar. Nós somos dos que melhor sabem jogar futebol. Com tão poucos recursos, conseguimos estar ao nível dos mais poderosos e de facto, nesse Euro, dos 23 chamados os que não foram transferidos melhoraram contratos. Marcou aquilo que hoje é a Federação e os jogadores. Dezasseis anos de sucesso, 16 anos interruptos de presenças nas fases finais e com presenças significativas", destacou.
Agora, no Euro'2016, Portugal defronta o País de Gales, em jogo das 'meias' da competição, e Vidigal rejeitou o facto de ser uma surpresa a presença dos galeses numa fase tão avançada da prova.
"O País de Gales tem vindo a provar, jogo após jogo, que não está nas meias-finais por acaso. As equipas que se apresentam com uma dinâmica coletiva acima do normal têm mais possibilidades de vencer, numa competição onde o desgaste físico é enorme. Portugal também tem sido muito inteligente na gestão coletiva do grupo, Fernando Santos está de parabéns", enalteceu.
Apesar de destacar o coletivo, o antigo médio não esqueceu as individualidades, num jogo que espera que venha a ser muito tático.
"Existem as individualidades que poderão fazer a diferença, mas vai ser um jogo muito equilibrado, mais equilibrado do que o que as pessoas pensam. O País de Gales, por não ter Ramsey, que consegue fazer a passagem do jogo do meio campo para o ataque e acompanha Bale no processo ofensivo, vai tentar jogar no erro e o mesmo fará Portugal. Em termos de estratégia, vamos ter um grande duelo", vincou.
Portugal defronta o País de Gales, em Lyon, na quarta-feira, nas meias-finais do Euro'2016, com o vencedor a qualificar-se para a final de domingo, frente à anfitriã França ou à campeã mundial Alemanha.
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