Joachim Löw: «Se tivéssemos ganhado à França no Europeu de 2016 teríamos conquistado o título»

Selecionador alemão está de saída e fez um balanço dos 15 anos em que esteve à frente da equipa

Um dia depois do afastamento da Alemanha do Europeu, na sequência  da derrota com a Inglaterra, o selecionador Joachim Löw - que está de saída da federação - falou com a imprensa, em jeito de balanço, depois dos 15 que esteve à frente da 'mannschaft'.

"Não foi a despedida que todos imaginávamos. Foram quatro semanas muito intensas. Sempre tivemos fé nesta equipa e acreditei. Lamento que tenhamos defraudado as expectativas dos nossos adeptos, não gerámos o entusiasmo que devíamos. Assumo a responsabilidade por esta eliminação, sabia que ia cometer erros, todo a gente o faz", disse Löw, garantido, porém, que "esta equipa tem um grande futuro pela frente".

O técnico despediu-se dos jogadores. "Dei a minha última palestra à equipa e ao staff. Alguns deles estão comigo há muito tempo, tanto jogadores, como treinadores. Apesar desta deceção, não quis sair sem agradecer-lhes pelo tempo, compromisso e confiança que tiveram em mim", acrescentou, afiançando não ter planos para o futuro. "Nem sequer para as férias."

O treinador recordou alguns momentos-chave: "A derrota com a Itália em 2012 deu-nos o que precisávamos. Uniu-nos de novo. Estive em contacto com muitos jogadores, entre eles o Schweinsteiger e o Khedira. Foi a chave para ganharmos o Mundial de 2014. A pior derrota foi com a França, no Europeu de 2016. Se tivéssemos ganho, o que era possível, teríamos conquistado o título [ganho por Portugal], sem dúvida nenhuma."

Joachim Löw falou também de Mesut Özil, considerando o jogador do Fenerbahce "uma deceção tremenda ao nível pessoal". "Mas chegará o momento em que voltaremos a falar. O Mesut foi um jogador importante para nós."

Por Record
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