Um jogo louco, marcado por um início surpreendente (franceses muito apáticos), cinco minutos que o viraram do avesso (suíços desperdiçaram o 2-0 e num clique viram-se a perder 1-2), reviravolta que originou o prolongamento e o sortilégio final de o desempate ter sido decidido por erro de Mbappé – e o acerto do guarda-redes Sommer – cansou qualquer espetador. Foi tudo em, excesso: emoção, equilíbrio, bom futebol e um final que já não figurava no guião:, históroia iniciada no penálti falhado por Rodríguez que colocaria a Suíça a vencer por dois golos de diferença. A França aproveitou, em 4 minutos, para dar a volta ao texto, altura na qual toda a gente pensou que o jogo estava sentenciado, incluindo Didier Deschamps que geriu a equipa a partir de uma vitória garantida – só assim se explica a saída de Griezmann aos 88’. O resto foi um prolongamento equilibrado e uma série final de penáltis bem marcados, até ao deslize final de Mbappé.