Morten Boesen e Anders Boesen trabalharam juntos para trazer o jogador de novo à vida
O Mundo ficou em suspenso enquanto o doutor Boesen e o resto da equipa médica trabalhavam no coração de Christian Eriksen, depois do colapso do jogador em campo, durante o encontro da Dinamarca com a Finlândia. No estádio, o silêncio era esmagador, havia jogadores a chorar, outros com as mãos na cabeça e até espectadores com crianças que, emocionados, quiseram abandonar o estádio.
Morten Boesen, o médico da seleção da Dinamarca, demorou poucos segundos a chegar até junto do jogador. "Quando chegámos ele estava de lado, a respirar e sentíamos o pulso. Mas de repente tudo mudou e tivemos de o reanimar. Estava inconsciente", contou o clínico. "A ajuda da equipa médica e da restante equipa foi rápida. Fizemos o que tínhamos de fazer e conseguimos trazê-lo de volta. Ele falou comigo antes de ir para o hospital."
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O portal 'The Athletic' conta que dr Morten Boesen trabalha no Copenhaga desde 2004. É o chefe do departamento clínico do clube e trabalha na área do tratamento e da cirurgia. Em 2019 passou a trabalhar também para a federação durante as competições da seleção e por isso estava no banco quando o terrível incidente com Eriksen sucedeu.
Sábado teve a ajuda irmão, que curiosamente também é médico e trabalha no departamento de formação do Copenhaga. Anders Boesen foi escalado para o jogo pela UEFA, como profissional independente que pode agir em caso de emergência, e lutou lado a lado com Morten para trazer Eriksen de novo à vida. Os dois irmãos foram jogadores de badminton de elite e Anders chegou a ser número 3 do Mundo.
Uma fonte contou ao portal que "o trabalho deles no dia a dia é mais curar joelhos do que salvar vidas, mas estão sempre prontos". "O Morten é um médico muito esclarecido, ele sabe aquilo em que é bom. Não entrou em especulações sobre a paragem cardíaca na conferência de imprensa por esse motivo."
Eriksen beneficiou de um sistema muito bem organizado no estádio. Além dos médicos, havia uma ambulância no recinto, os equipamentos de suporte básico de vida e o desfibrilhador estavam à mão. E o estádio está equipado com uma sala médica digna de um hospital.
E por falar em hospital, o Rigshospitalet, um dos maiores do país, onde o jogador está internado, fica a apenas 4 minutos de distância do estádio. Conjugaram-se uma série de fatores que acabaram por conduzir a um final feliz.
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