Selecionador espanhol anteviu encontro das meias-finais do Euro'2020 com os transalpinos e pediu cautelas
Luis Enrique perspetivou a partida das meias-finais do Euro'2020 diante da Itália, esta terça-feira, em Wembley, considerando tratar-se de um jogo difícil frente a uma equipa que "consegue adaptar-se a jogar sem bola". O selecionador espanhol abordou ainda a elevada percentagem de posse de bola que a 'La Roja' tem apresentado no torneio e falou ainda do seu percurso na seleção, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro.
"Ontem Laporte e mais alguns jogadores não treinaram sem um motivo especial, porque demos-lhes essa possibilidade. Estão todos aptos para o jogo, exceto o Sarabia. O cansaço passou 45 minutos depois de terminar o jogo dos quartos-de-final. [Chegar às meias-finais] é um boa notícia. Não somos uma equipa experiente e adquirir esta experiência à medida que vamos passando [as eliminatória], e merecemos, é muito positivo e deve ser valorizado. Temos a oportunidade de jogar uma final. Essa possibilidade é muito atraente e temos de estar a 100%", começou por dizer.
As elevadas percentagens de posse de bola
"Somos líderes na posse de bola, mas eles também são uma equipa que pode criar perigo com bola. Será a primeira batalha que temos de vencer frente a uma equipa que consegue adaptar-se a jogar sem bola. Queremos jogar com ela e preferimos ter a posse. Certamente teremos de defender mais do que contra outras equipas, mas espero e desejo que não seja assim. Os treinadores tem de adaptar-se a todas as circunstâncias: se não podermos ter tanta bola, temos um plano B para esses momentos. Não tem nada a ver com a mudança de sistemas ou qualquer coisa do género."
O percurso à frente da seleção espanhola
"É inegável que aceitei a oferta da Real Federação Espanhola porque o presidente e o diretor desportivo me convenceram e não é necessário reforçar o quanto me sinto confortável e apoiado aqui. É um verdadeiro prazer representar a seleção de Espanha como treinador. Tenho contrato para além do Mundial [de 2022] e sinto-me muito apoiado. Podem julgar-me se sou um treinador melhor ou pior. Estou tranquilo com o meu trabalho. Tento executá-lo a 100% e estou rodeado de pessoas de alto nível. Rodear-me de pessoas melhores do que eu faz-me melhorar. Trouxe outros jogadores e sempre disse que os traria para voarem. É o que farei ao longo da minha carreira na seleção nacional."
E acrescentou: "Sou um líder, é evidente, mas isso acontece fora de campo e o importante são os que estão em campo. O difícil é marcar golos, pressionar bem, estar atento a defender. Se tivermos a sorte de chegar à final é mérito total dos jogadores."
Espaço pelas alas
"Todas as equipas colocam jogadores no eixo central e, por isso, há mias espaço nas alas. É evidente que vamos procurar que o nosso jogo possa ferir o adversário. O eixo central do terreno é o mais perigoso no que diz respeito a fazer golos, mas também é o mais ocupado. Vamos tentar variar."
Possíveis baixas na Itália
"Terá zero influência, não faço as minhas escolhas com base no onze do adversário. Preocupo-me com o que posso controlar e com o que fazemos em campo. Gostaria que todos podessem jogar, incluindo o Spinazzola. Quanto mais e melhores jogadores o adversário tiver, melhor será para o futebol."
As restrições para os adeptos
"É uma situação estranha. Gostaria que houvesse mais espanhóis e italianos do que ingleses. Gostaríamos que fosse diferente, mas temos de aceitar", finalizou.
Entretanto, o árbitro Estrada Fernández ficou fora das nomeações do VAR para este fim de semana, uma semana depois de apresentar uma queixa-crime contra Enríquez Negreira.
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