Selecionador francês admitiu ainda que Mbappé "não tinha a eficácia que queria"
Didier Deschamps falou pela primeira vez depois da eliminação de França no Euro'2020 frente à Suíça nos penáltis, assumindo que é "o único responsável". "O mais difícil de digerir, e só estou a fazer isso agora, é saber o que somos capazes de fazer e vermos o que fizemos", admitiu em entrevista ao 'L’Équipe'.
"Não vou procurar desculpas. Eu sei que sou o único responsável. Mas também sei que tenho a capacidade de mudar. Quando as coisas vão bem, nem tudo é cor de rosa, quando as coisas vão mal, nem tudo é negro. A nossa eliminação está veinculada a muitos elementos. Mas se começo a discutir…", assumiu.
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Aos 80 minutos, a França vencia a Suíça por 3-1 mas nos momentos finais os bleus deixaram-se empatar, acabando por ser eliminados nos penálties. Karim Benzema marcou dois dos golos mas alguns adeptos criticaram Didier Deschamps por não ter substituído o avançado mais cedo acusando-o de parar os ataques da equipa francesa. Contudo, o selecionador francês é peremtório ao defender o jogador: "Karim não tem nada a ver com isso. Tudo o que tinha de fazer, fez muito bem. Depois tive de mudar a equipa por diferentes motivos. Sei que não é o ideal mas estávamos a vencer por 3-1 aos 80 minutos e a partir daí o que tinha sido a nossa força acabou por nos falhar. Podia ter feito as coisas de outra maneira? Podia, mas estávamos a ganhar 3-1 aos 80", defendeu-se.
Mbappé acabou por falhar o penálti decisivo embora Deschamps admita que "ninguém o culpa" pela eliminação, visto que, "teve a determinação e as intenções certas". "Ele não tinha a eficácia que queria embora estivesse envolvido em cinco dos nossos sete golos. Mais tarde, na discussão de tirá-lo ou não durante o jogo, é sempre um dilema com um jogador como ele: estamos a falar de um jogador capaz de fazer a diferença a qualquer momento, mesmo quando está pior".
Ainda durante o jogo frente à Suíça, Paul Pogba e Didier Deschamps tiveram uma acesa discussão, o que levou ao treinador a defender o jogador por ser um "competidor". "Não é que não estivéssemos de acordo. Voltei a falar com ele durante as férias. O Paul é um competidor. Entre querer jogar ou jogar menos, ou pensar em defender mais ou defender menos, naquele momento não tínhamos a capacidade de dizer: Pára! Vamos parar".
Didier Deschamps concluiu a entrevista afirmando que sente a confiança de Noël Le Graët, presidente da federação francesa, e que não se sente enfraquecido após a eliminação. "Não tenho esse sentimendo. Há alguns anos, tenho a capacidade, que não tinha antes, de colocar as coisas em perspetiva e dar um grande passo atrás".
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