Capitão da seleção holandesa toma posição em conferência de imprensa
Wijnaldum disse esta quinta-feira que a decisão de abandonar um jogo após insultos racistas não deveria recair sobre os jogadores mas sim na UEFA.
"A UEFA devia proteger os jogadores que estão em campo, devia tomar a decisão por eles (...). Devia ter um papel de líder e dizer: 'Se isto acontecer [insultos racistas], suspende-se o jogo'", afirmou o capitão da Holanda.
O avançado do Paris Saint-Germain garantiu nunca ter sido alvo de insultos racistas em campo, mas admitiu já ter pensado no que fará se tal acontecer no sábado, em Budapeste, no jogo com a República Checa, dos oitavos de final do Euro'2020.
"Nunca vivi essa situação, e espero nunca viver. Não sei como reagiria. Há tempos achava que não iria abandonar o campo, hoje penso de maneira diferente", afirmou.
Wijnaldum considerou que, quando isso acontece durante um jogo, os futebolistas devem "falar com o árbitro e com os companheiros para tomarem uma decisão".
No domingo, a UEFA anunciou ter aberto um inquérito para apurar "eventuais incidentes discriminatórios" nos jogos da Hungria no Euro2020 de futebol, com Portugal (0-3) e França (1-1), disputados na Arena Puskás, em Budapeste.
De acordo com o organismo regulador do futebol europeu, o seu Comité de Ética e Disciplina está a investigar situações ocorridas na Arena Puskás, o único estádio do Euro2020 a permitir a totalidade da capacidade com espetadores.
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