A Hungria conhece bem Portugal e, principalmente, Cristiano Ronaldo, depois do empate a três golos no Euro’2016, em que o capitão da Seleção Nacional bisou. Na terça-feira, parar o avançado vai ser uma das principais tarefas dos magiares, o que só se tornará possível em grupo. Esta é, pelo menos, a fórmula encontrada pelo médio Dávid Sigér.

“Ronaldo, tal como todos os bons jogadores, só pode ser travado em equipa. Precisamos de estar todos próximos para ajudarmos quando um colega perder um duelo. Ele é uma personalidade carismática e consciente das suas qualidades. Quer sempre ganhar. É um grande desportista”, disse o jogador do Ferencváros, de 30 anos, sobre a primeira jornada do Grupo F.

O centrocampista sabe que os húngaros não são favoritos no ‘grupo da morte’, mas o caminho faz-se com ambição. “Queremos marcar e marcar! Temos de somar pontos”, expressou, sem apontar probabilidades para cada partida. “O adversário mais fácil? Depende da forma em que vamos estar. Para já, só estou preparado para defrontar Portugal”, frisou, sendo corroborado pelo colega Szabolcs Schön.

“Se fizermos nove pontos em três jogos é bom”, brincou o extremo, de 20 anos, do FC Dallas. “Seriamente, claro que queremos marcar e pontuar, mas não consigo dizer o nome do adversário mais fácil”, concluiu.

Esperança cresce com o 12.º jogador

A Hungria vai realizar dois dos três jogos da fase de grupos em Budapeste, frente a Portugal e França. Ora, este é um dos fatores que aumenta a esperança na seleção orientada por Marco Rossi. “O público vai ser o nosso 12.º jogador. Os espectadores dar-nos-ão uma energia extra para conseguirmos ser mais fortes em campo. O trabalho em equipa vai ser a chave”, explicou Dávid Sigér. O médio cumpre a primeira presença no Europeu e lembrou a forma como viveu o duelo diante a equipa das quinas, em 2016. “Vi em Debreceni num ecrã gigante, foi uma grande sensação. Espero trabalhar para deixar milhares de adeptos felizes”, confessou.