Apesar da derrota defesa destacou a superioridade da equipa das Quinas diante dos belgas
Rúben Dias destacou a exibição portuguesa na 2.ª parte do encontro diante da Bélgica, apesar da derrota, e enalteceu o espírito de grupo que existe na equipa das Quinas, que diz poder vencer qualquer seleção.
"Óbvio que queríamos chegar mais longe na competição. Custa sair especialmente depois da exibição que fizemos, mas o futebol é isto mesmo, infelizmente, independentemente do jogo que se jogue uma equipa tem de ganhar e a outra sair. Fizemos sentir aquilo de que somos capazes, dominando a segunda parte por completo, estivemos perto do golo, mas a bola não quis entrar. Provámos que todos juntos podemos ganhar a qualquer equipa. É este o espírito que existe agora e no futuro", começou por dizer o central, à 'TVI24'.
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Deram muito jogo à Bélgica na 1.ª parte?
"Não diria que não, porque foi um jogo muito equilibrado na 1.ª parte e eles acabaram por chegar ao golo num lance em que aparentemente temos controlado. A bola ganha também um efeito e acaba por trair o guarda-redes. O detalhe foi decisivo neste jogo. Tivemos oportunidades na 2.ª parte, mas não conseguimos chegar ao empate para discutir depois o jogo. Saímos de cabeça erguida pelo que fizemos."
Desilusão por sair tão cedo?
"Em qualquer altura nunca quereríamos sair, não importa se é agora ou na meia-final. Estávamos aqui apenas com um único propósito: ganhar. Saímos infelizmente mas de cabeça bem erguida, temos consciência do País que representamos e do que somos capazes", frisou.
O defesa do Manchester City também analisou a partida ao microfone da 'Sport TV' e salientou a superioridade de Portugal, principalmente no segundo tempo.
"Não diria que foi um plano de jogo que falhou. Até diria que foi um plano de jogo que nos fez sentir bem e superiores. Infelizmente não conseguimos o que mais queríamos. Independentemente de termos um plano que nos fizesse jogar bem, mal ou mais ou menos, era conseguirmos a vitória. Tivemos sempre perto de fazer golo. Mesmo na 1.ª parte foi um jogo equilibradíssimo. Eles, num remate em que acabam por ter um bocado de sorte porque a bola faz um efeito estranho, chegam ao golo. Estivemos perto de marcar de várias formas mas a bola hoje não quis entrar. A única coisa a retirar é que é mais uma lição e voltaremos mais fortes", referiu.
Mais agressivos na 1.ª parte?
"Discordo totalmente. Eles acabaram por chegar ao golo como já tinha acontecido outros. Tal como tivemos as nossas ocasiões e poderíamos ter marcado numa delas. A 2ª parte é totalmente nossa. Foi uma equipa sempre consciente do que queria. O resultado não sorriu. Agradecemos e muito o apoio a vir de Portugal, aqui tão perto de Portugal. Sem dúvida, isso foi uma parte importante para nos dar força. Dão alento e fazem-nos correr ainda mais. Obrigado a todos pelo apoio fantástico", finalizou.
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