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A crónica do Portugal-Eslovénia, 0-0 (3-0 pen.): a história falhada que acabou epopeia

Diogo Costa foi o monstro das balizas que salvou turma das quinas antes e durante o desempate por penáltis

• Foto: Reuters

Podia ter sido uma história como outra qualquer, de preferência com enredo simples e final previsível mas feliz; as circunstâncias fizeram-na evoluir para uma epopeia histórica, que meteu heróis e vilões, e deixou todo um país à beira de um ataque de nervos. Portugal atingiu os quartos de final do Europeu, como se esperava, ou o adversário não fosse a Eslovénia, mas até o conseguir teve de viver as emoções extremas de um penálti falhado já no prolongamento e de uma primeira ação salvadora de Diogo Costa, que evitou o golo esloveno no um para um com Sesko. No fim, de cabelos em pé e o coração nas mãos, a Seleção Nacional descobriu um salvador, um monstro das balizas imaculado, que cometeu a proeza rara de defender os três tiros da marca de penálti. Todas as críticas, as desavenças, os insultos, as incompreensões, os erros apontados ao selecionador terminaram num abraço coletivo que colocou tudo no lugar: a felicidade do povo e a esperança renascida de que o título, afinal, continua a ser possível.

Por Rui Dias
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