Marc Cucurella protagonizou o lance mais polémico dos quartos de final, numa bola na mão dentro da área que a Alemanha acredita ter ficado por assinalar. O lateral espanhol desvaloriza, porém, todo o ruído em torno da situação. 

"A bola bateu-me na mão, mas o árbitro foi muito rápido a dizer ‘não, não’, o que me deixou mais tranquilo. Sou jogador e não me meto nisso. Se os especialistas dizem que não foi mão, não foi. São eles que estão lá para decidir e temos de respeitar", atira sob o respaldo da avaliação da UEFA que deu a decisão de Anthony Taylor como correta, considerando que o braço estaria em posição natural.

Sobre França e a missão de travar Mbappé, o lateral do Chelsea mostra-se confiante. "Se fosse um contra um era complicado, mas o futebol é um desporto coletivo e já demonstrámos que somos uma verdadeira equipa, uma grande família. Teremos de estar muito focados, tentar recuperar a bola rápido", salienta, apontando a Berlim: "Ninguém esperava nada de nós, mas, como 'outsiders' entrámos motivados e mostrámos que somos uma equipa a respeitar. Queremos ganhar, o melhor ainda está para vir!"

Salvko Vincic dirige a meia-final

O esloveno Slavko Vincic vai arbitrar o duelo entre Espanha e França. O juiz de 44 anos reencontra a roja, depois de ter estado no triunfo (1-0) frente a Itália na fase de grupos. De resto, ambas as seleções têm registo positivo em partidas dirigidas por Vincic: duas vitórias e dois empates para os espanhóis e um triunfo e um empate para os franceses.