Morata foi o mestre de cerimónias na Praça Cibeles
As ruas de Madrid encheram para receber os recém-coroados campeões da Europa. Os craques da seleção espanhola tiveram um dia preenchido, que começou em terras alemãs e terminou na Praça Cibeles, local de culto para as celebrações na capital. Festa rija e pedidos para novo encontro dentro de dois anos para festejar o título do Mundial’2026.
Os vencedores do Euro aterraram em Madrid ao início da tarde, com o capitão Morata e o selecionador Luis de la Fuente a mostrar o troféu Henri Delaunay - o quarto da história para Espanha, após 1964, 2008 e 2012 - ao país pela primeira vez. O epicentro foi na Praça Cibeles, onde os 27 heróis - incluindo Gavi, que falhou todo o torneio por lesão - chegaram num autocarro panorâmico escoltado por dezenas de milhares de pessoas, a formar uma autêntica onda ‘roja’.
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O capitão Morata foi o primeiro a subir a palco e apresentou os colegas um a um, com muita música pelo meio e até provocações aos ingleses - cantou-se "Gibraltar é Espanha". As maiores ovações foram para Rodri, para quem se pediu a Bola de Ouro, Carvajal, que subiu já sem camisola, para o herói da final Oyarzabal, Cucurella, para os prodígios Lamine Yamal e Nico Williams e para o veterano Jesus Navas que prometeu "dar novas alegrias".
O selecionador Luis de la Fuente ficou para o fim, foi atirado ao ar pelo plantel e recebeu um dos aplausos mais ruidosos, soltando. "Unidos somos mais fortes!". Maria, jovem adepta que luta contra um cancro, também teve direito a erguer a taça.
Polémica com Pedro Sánchez
Antes da festa, espaço às formalidades. No Palácio Moncloa, o primeiro-ministro Pedro Sánchez pediu o título no próximo Mundial, mas a cerimónia foi ofuscada pelo frio cumprimento de Carvajal e Joselu ao governante. Já em La Zarzuela, receberam a aclamação do Rei Filipe VI. "Obrigado pelo esforço e pela alegria com que jogam. O vosso legado é imenso", frisou.
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