Capitão da La Roja lamenta o facto de estar constantemente a ser criticado
Apesar de estar a viver um bom momento com a seleção espanhola, que está nas meias-finais do Euro'2024, e de ser o capitão de equipa, Morata não escondeu, em entrevista ao 'El Mundo', que não é totalmente feliz a representar o seu país.
"Deixar a seleção depois do Europeu? Talvez, é uma possibilidade. Não quero falar muito, mas é provável. Não sou uma pessoa infeliz, mas a verdade é que em Espanha custa-me muito ser feliz. No final das contas, há sempre algo errado em algum lado. No outro dia, fiz um gesto para os jornalistas que achei que ia ficar entre nós e foi logo a público. Sou mais feliz fora de Espanha, sem dúvida. Já o disse algumas vezes. Acima de tudo, porque me respeitam. Em Espanha não há respeito por nada nem ninguém", lamentou o ponta-de-lança, de 31 anos.
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E acrescentou: "O problema é que as pessoas não vivem a minha vida. Quando estou com a minha família, todos me tratam bem. Mas quando estou com a equipa, no futebol, é totalmente diferente. No outro dia disseram que estava a chorar porque tinha levado amarelo. Que parvoíce. Estava a chorar porque o meu país, comigo a capitão, conseguiu chegar às meias-finais [do Euro]. Nunca criticaria uma pessoa por isso. A mim, que era capaz de cortar uma mão para ganhar o Europeu, criticam. O que tiver de ser o futuro, será. Algum dia vão sentir a minha falta", concluiu o jogador do Atlético Madrid, que soma 78 internacionalizações na La Roja.
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