Rodri tem sido uma das principais figuras da campanha da Espanha no Euro’2024 e no próximo domingo, frente à Inglaterra, terá a oportunidade de ajudar a La Roja a levantar o troféu que lhe foge desde 2012, quando goleou, na final, a Itália por 4-0. Em entrevista concedida ao ‘AS’, o médio de 28 anos não entra em comparações com a geração espanhola de 2008/12, que conquistou dois Europeus e um Mundial, mas revela que também eles pretendem marcar um legado na história do futebol. 

"Houve um tempo de sucesso com uma geração, e agora somos uma geração diferente que quer marcar um legado. Queremos ser lembrados e estamos perto do objetivo. Tivemos uma das melhores gerações da história do futebol, e hoje trabalhamos para estar lá de novo", aponta o jogador do Manchester City. 

A poucos dias da final do Euro’2024, Rodri afirma conhecer bem os perigos da seleção inglesa, mas assume também que a Espanha tem armas suficientes para levar a melhor sobre o adversário, no próximo domingo, em Berlim. "Conheço-os bem, tal como a cultura do futebol inglês. Eles têm uma equipa muito talentosa, com jogadores desequilibradores que dominam vários aspetos do jogo. Defendem bem, sabem atacar-te e têm uma boa bola parada. Há que trabalhar para pará-los. Nós temos as nossas armas e, por isso, a certeza de que podemos vencê-los."

Questionado sobre a grande promessa do futebol espanhol, que tem brilhado neste Euro’2024, Rodri acredita que Lamine Yamal será um dos melhores jogadores do mundo, dentro de um ou dois anos. "Vejo nele uma maturidade que não sei se alguma vez vi, para ser honesto. Não te saberei dizer onde é que ele pode parar, mas daqui a um ou dois anos será um dos melhores do mundo." 

Depois de épocas de grande nível tanto na seleção como no clube, o nome de Rodri tem sido associado à Bola de Ouro, algo que o médio não pensa, mantendo-se focado apenas no trabalho coletivo. "Não me importo muito. Estou focado em ganhar o Campeonato da Europa e tal como já tinha dito, prefiro que os reconhecimentos individuais sejam dados a outros. Estou aqui para ganhar títulos coletivos." 

Um regresso a Espanha não está fora de questão, mas por agora diz-se focado no Manchester City, clube com o qual tem contrato até 2027. "Acho que estou num dos melhores clubes do mundo, e estou feliz. Tenho um contrato de três anos e quando chegar a hora, logo verei."