Marcus Thuram abordou a situação política de França durante a conferência de imprensa dos blues, adotando uma posição vincada contra o partido Rally Nacional que venceu as eleições europeias.

"Temos que lutar para que o Rally Nacional não passe", disse o avançado. A seleção gaulesa tinha até ao momento apelado ao voto sem nunca assumir uma posição, mas depois dos resultados das europeias e da consequente dissolução da Assembleia Nacional o ponta de lança do Inter Milão chegou-se à frente. "A situação é muito, muito grave. Esta é a triste realidade da nossa sociedade", afirmou, tendo também justificado o porquê de assumir esta posição contra o Rally Nacional: "Na seleção francesa penso que todos partilham a mesma opinião que eu. Compreendo que algumas pessoas digam que temos de votar, mas não creio que seja suficiente só dizer isso. Devemos também dizer como chegámos aqui e a gravidade da situação."

Théo Hernández também esteve à frente dos microfones. "Estamos a trabalhar em várias coisas. Preparámos mais táticas do que essa (a utilizada no jogo de preparação) e veremos na segunda-feira (frente à Áustria) o que vamos fazer. Quando ataco fico mais confortável, fico mais feliz, mas também tenho que defender. Lá na frente temos gente para atacar", salientou o defesa. O capitão do Milan não quis abordar o futuro e mostrou-se focado na seleção. "Estou 100% concentrado no Euro, fique ou saia, veremos mais tarde", disse o lateral.