A cumprir a primeira presença num Campeonato da Europa, Francisco Conceição teve uma estreia de sonho quando saiu do banco e deu a Portugal a vitória sobre a República Checa (2-1) na 1.ª jornada do Grupo F com um golo em período de compensação. 

Em declarações ao site da UEFA, o extremo de 21 anos não esconde o quão importante foi o lance decisivo em Leipzig.  "São momentos únicos que vivemos e, neste caso, que vivi naquele jogo, porque representar a seleção nacional é o ponto mais alto na carreira de um jogador. Por ter sido decisivo para conquistarmos os três pontos, esse golo foi um momento especial na minha carreira", assume o camisola 26 das quinas, dando conta de que nos meses que antecederam esta fase final teve sempre "ambição e a enorme vontade de ajudar e ser um dos 26 a estar no Euro". "Para mim, foi a realização de um sonho que sei que só foi possível com muito trabalho e sacrifício. Além disso, com a ajuda da minha equipa e do meu trabalho no meu clube, estou muito feliz e espero poder ajudar a Seleção", acrescenta.

Apontado a uma possível titularidade no jogo de amanhã com a Geórgia, Francisco Conceição deixa as decisões nas mãos de Roberto Martínez, a quem reconhece um trabalho... "difícil". "Não somos só 11 jogadores: somos 26. Todos podem ajudar e contribuir e a prova disso é a força que temos, aqueles que entraram trouxeram muito à equipa. O treinador conta com todos e a parte difícil é montar um onze para jogar, porque todos estão preparados para serem titulares", explica o jogador do FC Porto.

A fechar, Francisco Conceição sublinha que a ambição do grupo é elevada e garante que ele e todos os jovens querem corresponder às expectativas dos mais experientes como Cristiano Ronaldo e Pepe. 

"Queremos vencer, antes de mais, pelas nossas famílias e pelo país que representamos, mas também sabemos que temos jogadores que são lendas e que fizeram história e que agora estão aqui para nos ajudar. Esperamos ajudá-los da mesma forma que eles nos ajudam. Acho que essa mistura de idades, aliando a experiência à irreverência da juventude, nos levará muito longe", nota.