Fernando Santos e o resultado do sorteio: «Não vale a pena antecipar favoritos...»

Selecionador nacional assume que datas dos jogos podem complicar

• Foto: Reuters

Em reação ao sorteio da Liga das Nações, que colocou Rep. Checa, Suíça e Espanha no caminho de Portugal, Fernando Santos admitiu que não havia muito por onde escolher, pois no seu entender ali estão os melhores dos melhores. Na ótica do selecionador nacional é difícil apontar favoritos, até porque até à disputa da fase de grupos muito pode acontecer.

"Nestes sorteios ninguém quer ninguém, pois está ali a nata da Europa, os primeiros classificados... Neste sorteio não vale a pena antecipar favoritos, porque até lá muita coisa vai mudar, as equipas estão em mudança. É um grupo muito consistente. A Suíça não se pode excluir, tem mostrado qualidade e provocou a ida da Itália ao playoff [do Mundial]. São equipas de grande qualidade. Portugal tem de estar preparado para isso", começou por dizer, ao Canal 11.

Fernando Santos assumiu ainda que o facto de ser uma prova disputada em apenas duas janelas, em julho e setembro de 2022, complicará a tarefa. "É uma prova muito rápida. Serem seis jogos num espaço curto torna tudo menos previsível. Depende muito como se chegar, porque são janela difíceis. O fim de época, com o cansaço, e aí Portugal e Espanha tendo muitos jogadores em campeonatos fortes, que normalmente chegam às finais das grandes competições de clubes, é sempre um momento difícil de forma. Aconteceu isso no Euro, com vários jogadores a chegarem com a performance física que não era desejável. Setembro depois é o contrário, é quando estão a começar. Depende do momento de forma e isso vai contar".

Em comparação com o Euro'2020, Fernando Santos explica que as dinâmicas são diferentes, mas garante que não será por aí que Portugal deixará de cumprir o seu papel. "Aí há crescimento na prova. Não havendo tempo para treinar tanto, há crescimento no jogo, dá para corrigir de jogo para jogo. Aqui nestas janelas é muito difícil. Corriges num jogo e depois jogas meses depois. Mas não é por aí. Na primeira edição chegámos à final e ganhámos. Na segunda fizemos uma qualificação muito boa, que depois acabou por pender para a França - e depois até venceu o torneio. Agora estamos totalmente concentrados no playoff, que é o fundamental e o nosso primeiro objetivo, mas depois pensaremos na Liga das Nações. Temos algo a dizer, não é uma competição menor, cada vez mais é maior. E Portugal já tem o seu nome inscrito", finalizou.

Por Record
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