Selecionador elogia postura da equipa nacional na Liga das Nações
Fernando Santos reiterou esta segunda-feira a importância do espírito de família que reina na Seleção. Um dia depois da conquista da Liga das Nações, o selecionador nacional mostrou-se, em entrevista à RTP, radiante com a resposta que os jogadores deram nos dois jogos da final-four da prova.
"As vitórias vão cimentando a confiança. Não é só acreditar, é ter a convicção que somos capazes", explicou, abodando, depois, a atitude dos jogadores. "Sinto no rosto deles uma alegria enorme de vir à Seleção, o Cristiano disse isso. Quando se constrói isso é mais fácil ganhar, quando um temos coletivo forte no resto e não apenas a qualidade. Nesta Seleção ninguém se importa de ser suplente, dizia o Danilo ontem. E é verdade."
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A exibição de Portugal com a Suíça, apesar da vitória, não foi brilhante e Fernando Santos reconhece-o. "Cada jogo tem uma estratégia diferente. Treinar uma Seleção é diferente de treinar um clube. Não há rotinas e automatismos, na Seleção estamos muito tempo sem ver os jogadores, temos pouco tempo de treino. Nós aqui treinamos pouco mais de 60 minutos antes dos jogos, tem de ser tudo pensado em cima do jogo. No Campeonato da Europa fizemos três particulares e mais 7 jogos, aí as rotinas vão aparecendo!"
E prosseguiu: "Verifiquei nos últimos três jogos da Suíça que jogavam com 3 centrais. E entendi que perante esse cenário seria melhor jogar em 4x4x2 losango, essa podia ser uma boa fórmula. Em alguns momentos isso foi comprovado, em outros não. Como disse aos jogadores depois do jogo - e já o vi 2 vezes -, houve momentos bons e outros que não foram tão bons, mas muito por causa da ansiedade. Quando atacávamos parecíamos estar sempre ansiosos em colocar a bola na frente. Isto fez com que a exibição não fosse tão bem conseguida como queríamos. O Cristiano Ronaldo resolveu, é verdade, mas está tudo num contexto global."
"Importante é que os jogadores tenham confiança no que pretendo e que eles tenham confiança em mim. Um jogo de futebol é o equilíbrio entre o processo defensivo e processo ofensivo. Se em alguns momentos do jogo perdemos esse equilíbrio, temos mais dificuldade. O que era importante corrigir e os jogadores fizeram-no", elogiou.
O técnico falou também da importância do apoio nas bancadas. "A presença dos adeptos e das claques é fundamental. Mais uma vez, como aconteceu em França, eles foram fundamentais. Na final há um momento a meio da 2ª parte em que parece que no estádio está a acalmar, mas depois eles começam a cantar e todo o estádio acompanha. Isso é importante para os jogadores, dá-lhes mais força."
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