Avançado brilhou no Mundial de Sub-20 mas já saiu da prova...
Bruma chegou ao Mundial de Sub-20 da Turquia como a estrela principal da seleção portuguesa. Na fase de grupos confirmou a aura que o rodeava, marcando em todos os jogos, para somar um total de 5 remates certeiros e assumir-se, a par do espanhol Jesé, um dos candidatos à Bota de Ouro. Esta quarta-feira, contudo, foi um dos exemplos de como os jogadores portugueses poderão ter-se deixado iludir com os primeiros destaques.
Exemplos no passado não faltam, tantos foram os jogadores que chegaram a fases finais do Mundial Sub-20 prometendo tornar-se em estrelas, mas nem sempre conseguindo cumprir os seus sonhos. O que deve continuar a motivar Bruma, neste momento, é olhar para os exemplos de vários outros jovens portugueses que se deram a conhecer além fronteiras através do Mundial Sub-20, tornando-se em verdadeiras figuras aquém e além fronteiras.
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Não é preciso ir mais além do que a edição de 2011 para ver como as coisas nem sempre correm como o desejado. O avançado português Nélson Oliveira foi a principal figura da equipa, mas daí para cá tarda em afirmar-se. Teve oportunidade no Benfica, mas acabou cedido ao Deportivo da Corunha. Foi mesmo chamado à Seleção Nacional que esteve no Euro’2012, mas ainda não conseguiu passar de uma promessa. O seu grande rival em 2011, na final com o Brasil, foi Oscar, autor dos 3 golos sofridos por Portugal. Na atualidade, é titular indiscutível da seleção de Luiz Felipe Scolari e acaba de ganhar a Taça das Confederações.
Há, no entanto, muitos bons exemplos que Bruma (como Ilori, Aladje ou Ricardo, para citar apenas alguns dos jogadores mais promissores desta seleção Sub-20 que esteve na Turquia) pode seguir. De João Vieira Pinto a Fábio Coentrão, de Diamantino Miranda a Nuno Gomes, passando por Rui Patrício ou Emílio Peixe, não faltam nomes inspiradores para os jovens de agora.
Em 1979, Portugal teve uma passagem discreta no Mundial e o avançado Diamantino Miranda foi o jogador que mais tarde melhor se afirmou na seleção principal. Sem surpresas, as edições de 1989 e 1991 foram aquelas que forneceram maior quantidade de grandes nomes: João Vieira Pinto e Fernando Brassard, nas duas provas, Fernando Couto, Paulo Sousa ou Paulo Alves, na primeira, mais Luis Figo, Rui Costa, Jorge Costa ou Emílio Peixe, na segunda.
Em 1995, quando Portugal conseguiu o terceiro lugar na prova disputada no Qatar, destacaram-se o guarda-redes Quim, o defesa Beto e os avançados Nuno Gomes e Dani. Quatro anos mais tarde, na Nigéria, foi Simão Sabrosa, mais Hugo Leal ou Marco Caneira a mostrarem o potencial que acabariam por confirmar.
O Mundial da Turquia já acabou por Bruma, Ilori e seus pares. O seu futuro começa agora.
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