Os ganeses deram a volta ao marcador nos minutos finais depois de Portugal ter conseguido passar para frente do marcador (3-2)...
Quando Portugal mandou ao balde duas oportunidades no primeiro minuto, o sonho esmoreceu... Aladje acertou nas nuvens, desperdiçando lance de laboratório treinado (com sucesso) até à exaustão. Pontapé de saída, Bruma em ação, um par de dribles e bola na área. Nos treinos deu golo; onde era preciso, não.
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Estava tremido o sonho e mais ficou quando Ashia provou que não é preciso tanto toque na bola para ser feliz. Bomba nas redes e Gana na frente.
Sem perceber muito bem o que lhe acontecera, Portugal perseguiu o prejuízo e quase colheu frutos. Porém, nem André Gomes nem Ricardo conseguiram enganar Antwi (32’).
Veio o intervalo e depois dele chegaram Ricardo Alves e Esgaio. O primeiro para acabar com a leveza do triângulo intermédio; o segundo para dinamizar o ataque. A estratégia resultou e Portugal até podia ter dado a cambalhota mais cedo, não fosse a máquina ter emperrado nas bolas paradas. Depois de um sem-número de cantos curtos e tentativas disparatadas, lá se colheram os frutos de tanto trabalho. Em três minutos apenas, dois golos e uma bola no poste pelo meio. Tiago Ferreira empatou, Bruma aqueceu o ferro (73’) e Edgar Ié fez o 2-1.
Portugal respirava de alívio. Afinal, consumara a reviravolta minutos depois de ver (e senti) os ganeses andarem para trás. Mas Tetteh tinha Boakye na manga e voltou a ser feliz. O possante avançado mostrou ao colega Aladje (vão jogar juntos no Sassuolo) como se faz. Esteve nos dois golos que recolocaram o Gana na frente, castigando uma equipa que se recusou a ir pelos livros. Congelar a bola, exigia-se, e a lição não podia ser mais cruel: quem tudo quer, tudo perde. Agora venha a maioridade e com ela o tempo para perceber que jogar à bola não é o mesmo que jogar... futebol.
MOMENTO
No último suspiro, o Gana perdeu o tino e deixou dois rivais soltos na área. Para mal dos pecados lusos, a bola parou em Edgar Ié, que só conseguiu... atrapalhar Bruma.
CASO
Aos 26’, Odjer estatelou-se entre Ilori e Tiago Ferreira, quando se podia isolar. O árbitro viu, apitou e ficou-se pelo amarelo. E bem.
NÚMERO
36 - remates à baliza entre as duas equipas é número acima da média e encontra explicação no futebol ofensivo de ambas.
Árbitro da partida: Carlos Vera (nota 3)
O árbitro teve atuação discreta mas eficiente. Ajuizou bem quando não expulsou Ilori (26’) e foi rigoroso q.b. no capítulo disciplinar.
Atrás do golo do último reforço dos campeões nacionais ficaram os tentos do chileno Nicolas Castillo, frente ao Gana (3-4), e do ganês Moses Odjer na mesma partida dos quartos de final da competição..
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