Travo amargo no adeus precoce à competição

A cruel lição de Kayseri serve de aviso para preparar o Europeu Sub-21...

Travo amargo no adeus precoce à competição
Travo amargo no adeus precoce à competição • Foto: PEDRO SIMÕES

O sonho virou pesadelo para uma das fornadas mais talentosas que o futebol português ofereceu à Seleção Nacional Sub-20 nos últimos anos. A ambição estava lá no alto, mas Bruma e companhia ficaram-se pelos oitavos-de-final, vendo o tal sonho destruído num par de minutos.

Foi, por isso, com amargura que a comitiva aterrou ontem em Lisboa. Sem a glória esperada e apenas com os mínimos na bagagem: 1.º lugar no grupo e... adeus. Pelo caminho conseguiram-se alguns máximos. Uns atingidos, outros igualados. Apenas, porém, no campo da estatística e essa vale de pouco a um grupo cuja reconhecida qualidade prometia, pelo menos, uma presença no pódio.

Foi esse, aliás, o sentimento transmitido por Edgar Borges, selecionador nacional, que logo após a eliminação garantiu ter imaginado Portugal nas meias-finais. Ficaram dois degraus por subir. O amargo sabor da eliminação azedou ainda mais no dia seguinte. As horas passaram e os jogadores continuaram com a derrota por digerir. Entre o grupo, sabe Record, ninguém encaixou a festa ganesa. Sobretudo, pela forma como esta se organizou. Afinal, os portugueses tiveram o pássaro na mão, mas faltou-lhes perceber como o agarrar com unhas e dentes.

Desforra

Acordados a meio do sonho e logo da forma mais cruel, é tempo de arrepiar caminho, corrigir defeitos, apurar virtudes e pensar na próxima batalha.

Para muitos destes jogadores, a atenção centra-se agora na qualificação para a próxima edição do Europeu Sub-21. Em 2015, a República Checa pode tornar-se o teatro ideal para novo sonho. Basta, para tanto, que a cruel lição de Kayseri não caia em saco roto...

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