Terceira vitória, primeiro lugar garantido no grupo C. Todos os objetivos da seleção de sub-20...
Terceira vitória, primeiro lugar garantido no grupo C. Todos os objetivos da seleção de sub-20 foram cumpridos nesta deslocação à ilha Sul da Nova Zelândia.
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E o que mais impressiona na equipa treinada por Hélio Sousa é a maturidade e o controlo sobre os acontecimentos. É certo que entrar a ganhar ajuda muito: um soberbo livre direto de Nuno Santos, aos três minutos, colocou a equipa das "quinas" em vantagem e obrigou a seleção colombiana a um plano de contingência.
Com algumas previsíveis alterações (Tomás Podstawski rendido por Estrela, Rebocho em vez de Rafa e Nuno Santos no lugar de Gelson Martins), o triângulo de Portugal revelou-se criativo e pressionante, com Chico Ramos no papel habitual de Rony Lopes. Bloco alto, espaços reduzidos ao adversário e pressão sobre a saída de bola foram alguns dos trunfos exibidos pela equipa portuguesa no primeiro tempo.
Só na etapa complementar a seleção sul-americana, com a entrada de Quinones, ganhou posse na transição para o último terço, e começou, sobretudo pelo eixo central, a criar algumas situações mais apertadas para a defesa portuguesa.
Sem nunca perder o controle do jogo, Portugal marcava nos momentos exatos: uma grande penalidade a punir falta escusada do guarda-redes Montero, e uma rápida iniciativa de contra-ataque avolumaram o resultado para números que se tornavam proibitivos para os colombianos.
Único momento importante do jogo para a seleção de Restrepo: o golo de Borre, decisivo para colocar a Colômbia no segundo lugar do grupo C. Não fora ele, e o Senegal teria conseguido a segunda posição.
ANÁLISE INDIVIDUAL
Destaque: André Silva (4)
Irrequieto, movimentado, participativo. Um "penalty" muito bem transformado. Um golo pleno de oportunidade (e alguma sorte...). É um avançado que se posiciona muito bem perante as marcações, e que, ao mesmo, tempo, não perde o "killer instinct". Marcou, em três jogos, quatro golos, e é já vice-líder da lista dos goleadores deste Mundial.
André Moreira (3)
Teve muito pouco para fazer durante 75 minutos. Depois, quando chamado a intervir, fê-lo com competência.
Riquicho (3)
Ao seu estilo: raçudo, intervertido, sempre no limite. Por isso mesmo acabou por ver o cartão amarelo.
João Nunes (3)
Cada vez melhor. O corte aos 49 minutos sobre Borre é soberbo. Um defesa central de topo. Pena algumas desatenções nos quinze minutos finais...
Domingos Duarte (3)
Um ou dois lances de menor atenção, na primeira parte, mas rapidamente recuperada a eficácia e o sentido posicional que tem revelado neste Mundial.
Rebocho (3)
Entrou muito bem no "onze", com segurança perante um médio ala muito rápido (Otero) e afoito no envolvimento ofensivo.
Estrela (4)
No lugar habitual de Tomás Podstawski. O melhor que se pode dizer é que não se notou que o habitual titular não estava em campo...
Chico Ramos (3)
Tem um estilo muito físico, de grande disponibilidade, preenchendo bem a zona interior do meio campo. Não poderá jogar nos oitavos-de-final.
Raphael Guzzo (4)
Jogo empenhado e disponível. Bons pés, importante nas ligações e nos apoios.
Nuno Santos (4)
Um dos melhores golos do Mundial, logo a abrir o jogo
Ivo (3)
Não tão acutilante como frente ao Qatar, mas o adversário era outro...
Nelson Monte (3)
Entrou no momento em que a Colômbia mais subiu e causou perigo. Tentou ajudar frente aos rápidos dianteiros sul-americanos.
Gonçalo Guedes (3)
Alguns bons apontamentos na sua zona preferencial.
Rony Lopes (2)
Integrou-se. Teve pouco tempo para mostrar serviço.
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